Casa Pia: depois de três 'negas', fica Gonçalo Santos… até ver

Ainda antes de consumar a saída de Pedro Moreira, o clube lisboeta identificou três alvos, todos gorados; anterior adjunto passará a treinador principal a prazo e dependendo dos resultados conseguidos

Numa altura em que o Casa Pia ainda nem sequer oficializou a saída de Pedro Moreira do seu comando técnico, seguiu-se a imediata corrida pela sua substituição que está neste momento terminada e dependente de resultados a curto/médio prazo. Até ver, tal como adiantou o nosso jornal esta tarde, Gonçalo Santos assumirá o lugar de forma provisória, que poderá passar a definitiva caso os resultados sejam positivos.

No entanto, o treinador adjunto que passará, pelo menos para já, ao estatuto de principal não foi a primeira escolha do clube lisboeta: o nosso jornal apurou que, ainda na noite deste domingo, o Casa Pia contactou Petit, que se encontra livre desde dezembro, altura em que se demitiu do Boavista. No entanto, o técnico de 47 anos declinou o convite e o Casa Pia passou, por isso, a olhar para outras possibilidades consideradas interessantes, sabendo A BOLA que os responsáveis casapianos contactaram Armando Evangelista e Bruno Pinheiro.

Os dois técnicos, ambos livres de compromissos e com historial positivo na nossa Liga, foram nomes equacionados pelo Casa Pia para assumir o comando técnico no imediato, assim que a oficialização de Pedro Moreira seja anunciada, algo que sucederá no decorrer desta terça-feira. Armando Evangelista, de 50 anos, tem estudado propostas desde que deixou o Goiás, do Brasil, em novembro, curiosamente numa altura muito próxima da saída de Bruno Pinheiro numa latitude completamente distinta.

O técnico de 47 anos abandonou o Al-Sadd, do Qatar, e tal como Armando Evangelista ainda não tendo regressou ao ativo. Pelo seu passado recente, mais concretamente os feitos alcançados ao serviço do Estoril, ao serviço do qual conquistou a Liga 2 em 20/21, garantindo a promoção ao escalão principal e assegurando a manutenção dos canarinhos na época seguinte, chamam a atenção do emblema de Pina Manique. O mesmo aval positivo que merece Evangelista, o obreiro da qualificação do Arouca para a Liga Conferência em 22/23.

Contudo, a conjetura difícil dos lisboetas, que partem para o terceiro treinador em fevereiro, sem grande margem para alterações estruturais, não terá seduzido nenhum dos dois treinadores e, como tal, Gonçalo Santos ganhou força, a bem da estabilidade da equipa, que entra em campo já no próximo domingo, frente ao Arouca. Sem quaisquer perspetivas que apontem para a contratação dos três alvos definidos – Petit, Armando Evangelista e Bruno Pinheiro -, o jovem técnico, de 37 anos, irá assumir as rédeas.

O plano passará por garantir tempo, leia-se, algumas jornadas, a Gonçalo Santos, de forma a que alcance o objetivo desejado – a manutenção. Caso a situação deficitária dos gansos se mantenha, existirão alternativas em carteira de forma a avançar com urgência… e com a competição ainda mais adiantada.