Bandeiras da Palestina e insultos a jogador israelita no Osasuna-Granada
Shon Weissman não viajou com a equipa por razões de segurança
O Osasuna - Granada abriu esta sexta-feira a 10.ª jornada da La Liga e ficou marcado por um protesto da claque mais radical do clube de Pamplona, Navarra, devido ao conflito em Israel.
O jogo já estava debaixo de escrutínio depois de o clube andaluz ter sido aconselhado a não levar o avançado Shon Weissman – o único israelita da Liga espanhola – a Pamplona, por razões de segurança. É que Weissman já estava sinalizado por posts polémicos nas redes sociais a propósito do conflito com o Hamas e a claque mais radical do Osasuna, a Indar Gorri, tinha prometido uma receção hostil ao jogador.
Ora antes do jogo, adeptos presentes no estádio El Sadar mostraram bandeiras da Palestina e houve gritos como «Weissman morre» e «Palestina aurrera» (avança, em basco).
Weismann não está lesionado, apesar de psicologicamente afetado pelo conflito, como é natural, mas acabou mesmo por ficar em Granada. Durante a semana fora acusado de crimes de ódio por aparentemente ter apoiado posts nas redes sociais que recomendavam o bombardeamento da faixa de Gaza.
Os cânticos podem vir a prejudicar o Osasuna de novo – a claque já tinha estado debaixo de escrutínio em setembro, quando o Getafe visitou o estádio e foram ouvidos gritos hostis para com o inglês Mason Greenwood, que esteve em mais lençóis nos últimos meses em Manchester por acusações de violência doméstica.