16 março 2024, 15:19
André Villas-Boas: «Não é uma candidatura dos sócios traidores, é dos sócios do FC Porto»
Volta a responder aos contestatários da sua candidatura
Candidato contesta operação de reavaliação do Dragão feita pela Administração da SAD
Inconformado com a reavaliação do Estádio do Dragão, operação feita pela SAD que permitiu que os capitais próprios ficassem quase positivos, André Villas-Boas condena essa situação. «Um ano mau é estar dois anos sem ser campeão, é ser campeão três vezes em 10 anos. Temos a obrigação de sermos campeões. Eu elevei logo a fasquia, não a pus por baixo. O projeto formativo e da direção desportiva é fundamental para a sustentabilidade do clube e isso tem de mudar. Do ponto de vista financeiro, o FC Porto teve receitas de 2,9 mil milhões de euros nos últimos 20 anos. Em 10 anos, o passivo dobrou, temos uma dívida financeira de 310 milhões de euros. Temos capitais próprios quase positivos, como o presidente gosta de dizer, mas é por uma reavaliação do estádio. E vamos fazer o quê? Vender o estádio? E jogar para a Constituição? O FC Porto está numa situação difícil financeiramente, o dinheiro desapareceu, porque foi mal empregue. Tivemos jogadores que saíram a custo zero. Rendimento desportivo, sim, tivemos, mas também houve ruína financeira», destacou.
16 março 2024, 15:19
Volta a responder aos contestatários da sua candidatura
Por outro lado, o candidato, na Casa do FC Porto de Fiães, abordou a questão relacionada com o aproveitamento dos produtos da formação do FC Porto e deu como exemplo o prodígio Rodrigo Mora. «Há partes técnicas relacionadas com os treinadores que não vou tocar. Tenho respeito por quem lidera os sub-19 e a equipa B, seria ingrato tecer crítica, positiva ou negativa. Os treinadores nos mercados agarram-se à profissão. Projetos desportivos e formativos não são da sua competência. No projeto formativo, os clubes têm de obedecer as regras e padrões. Daí que na base deste projeta esteja a direção desportiva. O planeamento atual é a curto prazo. É a resolver coisas que vão surgindo pelo caminho. Resolvendo mal, gastando muito e perdendo outros tantos, como jogadores que foram saindo a custo zero. Não é trabalho de treinador de equipa principal, é trabalho de direção desportiva, que tem de fazer planos a curto, médio e longo prazo. Não tenho ideia de criar uma equipa sub-23, porque a transição tem de ser esta. Sub-19, equipa B e equipa principal. O que deve ser cortado é o chamar por necesidade e por estarmos no limite. Temos de chamar, porque este é o projeto de formação. Sentido de pertença do Rodrigo Mora é maior do que a de um jogador contratado. Esses projetos de formação têm de estar assentes na chamada precoce de jogadores à equipa principal, não para tapar buracos nos treinos, mas de forma gradual e merecida», revelou.
16 março 2024, 15:52
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