André Villas-Boas: «Não é uma candidatura dos sócios traidores, é dos sócios do FC Porto»

Volta a responder aos contestatários da sua candidatura

André Villas-Boas teve casa cheia hoje na visita à Casa do FC Porto de Fiães, onde foi recebido com enorme entusiasmo por dezenas de pessoas. O candidato abordou as linhas-mestras da sua equipa e prevê, caso vença as eleições de abril, uma transição suave no poder: «Quero que a transição seja o mais suave possível e que a direção desportiva seja entregue a pessoas de renome, com experiência no mercado, de modo que, com as minhas diretrizes, sejamos competitivos nessa área. O desafio financeiro é grande; o FC Porto encontra-se com grande parte das receitas antecipadas, e quem negar isso está a mentir. As mossas contas entraram em desequilíbrio financeiro. O desafio é enorme, por isso tenho focado em encontrar o melhor diretor financeiro para o FC Porto. Por isso, escolhi José Pereira da Costa, que tem anos de experiência nos mercados financeiros para auxiliar na reestruturação da dívida. O saneamento do clube vai demorar, a nossa margem de erro é mínima e, para isso, não podemos falhar no campo desportivo», disse.

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Grande parte do universo azul e branco que apoia Pinto da Costa, acusa André Villas-Boas de ser traidor, mas o candidato recusa essa ideia. «Sem traidores: «Temos sentido muito forte vontade de mudança. O que se perdeu no FC Porto foi que associados deixaram de ter sentimento de pertença com o clube. Nós como associados pagamos quotas, batemos palmas, vivemos e sofremos, mas de certa forma não vivemos em união e em família. O clube já não dá sentimento de pertença que dava na infância. É este sentido de pertença que é preciso recuperar. Isso reflete-se na vossa vontade de mudança e temos visto uma onda crescente com mais sócios a apoiar a candidatura pelo país. Não é candidatura de sócios traidores, é candidatura de sócios do FC Porto, que são os donos do clube. Queremos ver mudança no clube e querem que lhe seja falada verdade», acrescenta.

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