16 março 2024, 15:19
André Villas-Boas: «Não é uma candidatura dos sócios traidores, é dos sócios do FC Porto»
Volta a responder aos contestatários da sua candidatura
Candidato aborda criação da equipa de futebol feminino e fala da possibilidade de votos nas casas do clube no futuro
Durante a visita à Casa do FC Porto de Fiães, André Villas-Boas abordou a desejada criação de equipa feminina e de realidades, apontado o dedo à candidatura de Pinto da Costa: «Muitos pedidos têm surgido para a construção do futebol feminino. Ele existe nos sub-11 e sub-15, e infelizmente as meninas que terminaram os sub-15 foram para outro clube por não haver sub-17. Queremos montar a categoria sub-17 e potencialmente lançar a equipe sénior. Temos que analisar onde podemos montá-la. Houve muitos pedidos para o futsal. Muitos dos melhores jogadores de futsal são adeptos do FC Porto e infelizmente tiveram que jogar pelo clube rival. Temos duas vertentes possíveis, que analisaremos quando tomarmos posse: uma é a compra e parceria de licença, à imagem do que aconteceu com o voleibol feminino; a outra é construir um programa sólido de futsal ao longo do tempo. Houve muitos pedidos para o regresso do atletismo e do voleibol masculino. Seria fácil como candidato vender-vos sonhos, mas prefiro ser realista. Como o clube se encontra, todos os passos têm de ser calculados. Prefiro realidades a mentiras e sonhos», assume.
16 março 2024, 15:19
Volta a responder aos contestatários da sua candidatura
Uma das preocupações de André Villas-Boas prende-se com os votos das casas do FC Porto num futuro próximo, ele que defende que as eleições decorram com a maior transparência possível. «A questão dos votos foi tocada ontem em Santa Maria da feira. A primeira coisa que temos de considerar quando retiramos os locais de voto do Dragão é pensar na proteção do voto. Que meios e logística iriam permitir que esses votos fossem contabilizados de forma correta, transparente e privada. No fundo, se no próximo quadriénio estabelecermos, por mudança de estatutos, o voto em algumas localidades, como tivemos nas legislativas. A proteção do voto é fundamental e deve ser garantida para ser o reflexo do que se passou. Infelizmente, na AG de 13 de novembro, ou antes, o que parecia ser apenas uma mudança na data das eleições, que é algo que faz sentido e é usado em outros clubes, acabou por tornar-se numa tentativa de refundação dos estatutos com a violação de algumas leis que os portistas não podiam compactuar. Os portistas apresentaram-se em massa, muitos votariam a favor dos votos em determinadas localidades, mas a poucos meses das eleições teria sido errado fazê-lo, pelo que chumbariam todas as propostas lançadas. Que o debate da mudança dos estatutos seja feito de forma célere e apresentado em AG para que as pessoas votem», adiantou.
16 março 2024, 15:35
Candidato à presidência do FC Porto apela à presença em força nas eleições de 27 de abril