Alternativas do banco aumentaram também em qualidade

SC Braga Alternativas do banco aumentaram também em qualidade

NACIONAL28.07.202313:46

Parecem assumidas as primeiras escolhas de Artur Jorge. Com quatro caras novas no plantel - Adrián Marín, José Fonte, Vítor Carvalho e Rodrigo Zalazar -, a colmatar o mesmo número de saídas - Sequeira, Racic, Iuri Medeiros e Bruno Rodrigues -, não é de uma revolução que aqui se fala. Pelo contrário. O treinador minhoto pôde manter a obra já existente e até ganhou opções suscetíveis de utilização também no imediato.


Do estágio no Algarve, e sobretudo do duelo de anteontem, com a Roma, resultou evidente a preocupação de não mexer no bloco que transita da última época. Só José Fonte, no eixo defensivo, e Vítor Carvalho, no meio-campo, fazem a diferença em relação à foto anterior. Percebe-se, de resto, que o sistema (4x2x3x1) e o estilo - constante busca da profundidade quando em posse e enorme capacidade de flanqueamento - também estão para valer enquanto ordem de serviço básica e prioritária.

É claro que este núcleo inicial, semelhante ao que terminou a temporada anterior, guarda igualmente espaço para algumas reposições caso tal se justifique. Nesse caso, lá se levantarão homens como Banza ou Djaló, num plano mais atacante, ou Rodrigo Zalazar e Pizzi, para agitar a segunda fase de construção. Sobrando, claro está, gente ainda capaz de concorrer com qualquer dos chamados titulares. Joe Mendes, André Castro ou Rodrigo Gomes já o provaram em mais do que uma ocasião.

No fundo, fica a ideia de que este SC Braga parte reforçado para a sua missão interna e na Europa, mas sem esquecer que até final de agosto ainda muita coisa pode acontecer na pedreira.