Arouca «Agora que o clube conseguiu a manutenção, é legítimo almejar algo mais»

O Arouca reergueu-se estoicamente após duas descidas consecutivas de divisão para ser, hoje, o único clube da Liga entre Lisboa e Porto. O tempo é agora de redefinir objetivos. A permanência está garantida e os lobos viram-se agora para o assalto ao 5.º lugar europeu. Ambição que o diretor desportivo Joel Pinho não esconde.

-O Arouca deixou para trás as aflições da época passada e ocupa posição manifestamente tranquila. O que mudou?
- Há três anos estávamos no Campeonato de Portugal, hoje já ultrapassamos o cabo das tormentas, estamos a navegar em mar alto e no rumo certo. Depois de duas descidas, delineámos um plano para subir e garantir a manutenção na Liga.

- Disse, recordo-me, que o Arouca ainda ia surpreender…
- Trabalhámos com tempo e com consciência do que era necessário alterar. Para muita gente poderá ser uma surpresa o que estamos a conseguir, para nós não. É o atingir de algo que tínhamos planeado - uma época tranquila, de maior sucesso, de valorização de ativos e do clube.

- A Administração reafirmou a confiança em Armando Evangelista. Que balanço faz desta opção?
- Definimos um perfil de treinador para o projeto ambicioso que tínhamos traçado. Armando Evangelista identificou-se com o nosso plano e assinámos um contrato para três épocas. A simbiose entre a estrutura e o treinador tem contribuído para o sucesso. Ele tem correspondido muito bem ao que lhe foi pedido e estamos muito satisfeitos com o trabalho que tem realizado.

- Nunca assumiu o desejo de voltar às provas europeias, mas a SDUQ já fez a pré-inscrição na UEFA…
- Desde que Carlos Pinho está no clube, uma das palavras de ordem é ambição. Agora que o clube conseguiu a manutenção, é legítimo almejar algo mais. Ir à UEFA é uma ambição, mas não uma obsessão.

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