Casa Pia-Arouca, 3-1 Vasco Seabra: «Impacto da derrota? Nenhum! Tristeza, frustração e seguir»
Treinador dos arouquenses lamenta os três pontos perdidos, mas destaca a atitude da sua equipa e a forma como lutou até à exaustão para inverter o rumo dos acontecimentos no embate com os gansos. A certeza de que o grupo está no caminho certo e que o futuro será mais auspicioso
O Arouca foi derrotado pelo Casa Pia (1-3), num encontro relativo à 15.ª jornada da Liga e que se disputou na noite desta sexta-feira, no Estádio Municipal de Rio Maior, mas Vasco Seabra conseguiu retirar aspetos positivos deste embate.
O treinador dos lobos da Serra da Freita admitiu a tristeza pelo desaire, naturalmente, mas não se coibiu de elogiar a resposta da sua equipa, especialmente depois de ter sofrido dois golos em apenas dois minutos.
««Impacto da derrota? Nenhum. Tristeza, frustração e seguir. Temos jogo já na sexta-feira e, portanto, lamber as feridas e levantar com uma grande vontade de vencermos o Gil Vicente. Já estávamos a começar a caminhar um bocadinho, demos uma caída, mas sabemos para onde vamos. Não deixamos de olhar em frente quando temos um tropeção motivado por uma derrota. Entrámos muito bem no jogo, a dominar, mas depois de sofrermos o primeiro golo tivemos um desequilíbrio emocional que o originou o 2-0. Isso abalou um pouco, mas a atitude da equipa foi muito forte. Ao intervalo eu acreditava que podíamos virar o resultado. Reagimos e na segunda parte tivemos condições para empatarmos. Nos últimos 15 minutos já começámos a ficar ansiosos com o final e deixámo-nos levar um pouco, perdendo fluidez a circular a bola, e acabámos por sofrer o 3-1 quando procurávamos o empate. Mas a atitude da equipa foi positiva, tentámos inverter os erros, e estou orgulhoso dos jogadores. Temos de crescer com este impacto e reagir já na próxima jornada», analisou, na sala de Imprensa do recinto riomaiorense.
E na ótica de Vasco Seabra, os próximos tempos serão animadores para o Arouca: «Não vamos conseguir ganhar sempre, mas a equipa teve uma direção. E a atitude que tivemos dá-nos confiança para o futuro. Ainda podemos chegar ao que queremos, que é sair dos três últimos lugares no final da primeira volta, mas mais do que a classificação é olharmos para a equipa e sentirmos que já podemos competir, pelo que temos condições para ganharmos mais jogos do que aqueles que vamos perder.»