Treinador português estreou-se na Serie, pelo Milan, com um empate caseiro frente ao Cagliari
Sérgio Conceição mostrou-se bastante irritado com o desempenho dos jogadores do Milan no jogo contra o Cagliari (1-1). Ficou particularmente descontente com a exibição da equipa na primeira parte, que classificou como a pior dos seus 13 anos de carreira como treinador.
«Esperava muito, muito mais em todas as zonas do campo. Considerando a qualidade do plantel que tenho à disposição, isto pode ser considerado como a pior primeira parte nos meus 13 anos de carreira como treinador. Faltou-nos vitalidade, estávamos demasiado lentos. O Cagliari recuou para a sua grande área para evitar sofrer golos. Esta era a sua estratégia, mas nós devíamos ter feito aquilo que tínhamos treinado para encontrar os espaços vazios. Não fomos suficientemente inteligentes para o fazer. A segunda parte foi melhor, tivemos 25 remates. O Cagliari começou a perder tempo. Sei que em Itália estas coisas acontecem frequentemente, e não há problema, mas o árbitro devia ter dado mais tempo de compensação. Isto não é uma desculpa, nem o cansaço após a Supertaça. Devíamos ter feito mais, mas há outros fatores que não posso ignorar», afirmou Conceição.
11 janeiro 2025, 22:01
Apesar do domínio quase total do Milan, o Cagliari foi seguro e intenso a defender e reagiu de imediato ao golo de Morata aos 51', fazendo o 1-1 aos 55'. Depois, apesar da forte pressão 'rossonera', notou-se o cansaço da Supertaça...
Não é a primeira vez que o Milan enfrenta dificuldades contra equipas mais pequenas, em Itália, tendo também falhado em vencer no reduto do Cagliari em novembro, em jogo que terminou empatado a três golos.
«Talvez exista um pouco de tudo. É uma questão de mentalidade, de físico, de muito trabalho que temos de fazer para melhorar. Houve momentos no jogo que não me agradaram de todo. O empate significa a perda de dois pontos. Estou irritado porque não fizemos o que tínhamos preparado. Não tivemos movimento suficiente nas alas. Rafael Leão estava a jogar contra dois ou três defesas e precisava de apoio, de movimentações diferentes dos outros jogadores para lhe darem mais opções. O mesmo se aplica ao Pulisic no outro flanco», acrescentou o português.
11 janeiro 2025, 22:49
Sérgio Conceição reconhece que «ainda há muito trabalho pela frente»
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