Da ambição de ganhar a João Félix: tudo o que disse Pedro Neto
Atacante português desvaloriza o facto de bastar um empate para a qualificação para a próxima fase e apenas quer vencer a Polónia; disponível para atuar em qualquer posição do ataque
Como encara o próximo jogo, sabendo que com uma vitória Portugal garante a passagem à próxima ronda?
Encaramos todos os jogos para ganhar e é isso que vamos fazer neste jogo, vamos jogar para ganhar, é esse o nosso objetivo.
A pressão por vezes faz falta. Como se sente agora, num momento de menos pressão para a equipa?
Acho que a pressão faz parte do nosso trabalho, seja em que jogo for. Com mais ou menos pressão, é uma coisa que faz parte do nosso trabalho, que nos faz crescer e sem ela o futebol não era a mesma coisa. Por isso, como disse, com ou sem pressão Portugal vai fazer o seu trabalho, que é ganhar o jogo.
João Félix ficou outra vez no banco e tem somado poucos minutos no Chelsea na presente época. Viajou com ele para Lisboa, qual é o estado de espírito dele?
(risos) Tem de lhe perguntar sobre o estado de espírito a ele…estou com ele todos os dias e ele está cada vez melhor, fiquei muito contente por estar no mesmo clube que ele, é um grande jogador. Tem de lhe perguntar, mas acho que ele está contente sobretudo agora, que vem representar o seu país. Acho que ele agora só está focado nisso.
Marcou recentemente um golo ao Arsenal e está a fazer boa época, sem lesões. Sente-se na melhor fase da carreira?
Não, acho que já tive outras fases muito boas. Como já tinha dito anteriormente e disse em algumas entrevistas, vim aqui sem fazer a pré-época e fizeram-me essa pergunta, perguntaram-me como me sentia. Acho que ainda não estou na minha melhor forma, estou a trabalhar para chegar lá e trabalho todos os dias para atingir a minha forma para atingir ser o melhor jogador que possa. É o que continuarei a fazer e espero ser ainda melhor.
O seu nome foi dos mais contestados quando foi anunciada a convocatória para o Euro 2024 e agora é praticamente um indiscutível. Como geriu a sua carreira em tão poucos meses para agora ser um dos nomes fixos na seleção?
Acho que a maneira como tenho trabalhado diariamente tem sido sempre igual. Como disse, trabalho todos os dias para ser o melhor futebolista que possa e acho que é decisão do mister, se me traz ou não. Trabalho todos os dias para melhorar e depois as decisões cabem a quem as tem de tomar. Os níveis de confiança são sempre os mesmos – se eu não acreditar em mim, quem vai acreditar? Vou trabalhar todos os dias com a confiança de que sou o melhor e que consigo melhor todos os dias.
Rúben Amorim chegou hoje a Inglaterra após rumar ao Manchester United. Do que conhece do seu trabalho dele e do futebol inglês, acha que vai ter boa adaptação?
A única coisa que posso dizer, como todos os portugueses, é que estou contente. Os portugueses têm feito um trabalho muito bom, tanto jogadores como treinadores, e a única coisa que posso desejar-lhe é boa sorte, que lhe corra tudo pelo melhor, menos contra o Chelsea (risos).
Na conferência de anúncio da convocatória, Roberto Martínez comentou o facto de no ataque Portugal apenas ter Cristiano Ronaldo como referência dizendo que tem outras opções como João Félix ou o próprio Pedro. Pode oferecer essa versatilidade?
A única coisa que posso fazer é falar por mim. Se vou jogar na direita, na esquerda ou à frente, isso não me cabe dizer. Já joguei nas três posições e sinto-me confortável em qualquer uma, acima de tudo estou feliz em campo e foi isso que vim para aqui fazer, vim ajudar à seleção.
Portugal venceu a Polónia por 3-1, fora de casa, e até poderia ter marcado maus golos. Espera agora uma Polónia diferente, por estar mais pressionada que Portugal?
Sim, acho que, tal como nós, todas as equipas nesta competição jogam para ganhar, perdeu contra nós e vem aqui para tentar ganhar o jogo, como é óbvio. Mas Portugal é Portugal e tem de fazer o seu trabalho, que é ganhar o jogo e é com essa mentalidade que vamos.
Na conferência de anúncio da convocatória, Roberto Martínez comentou o facto de no ataque Portugal apenas ter Cristiano Ronaldo como referência dizendo que tem outras opções como João Félix ou o próprio Pedro. Pode oferecer essa versatilidade?
A única coisa que posso fazer é falar por mim. Se vou jogar na direita, na esquerda ou à frente, isso não me cabe dizer. Já joguei nas três posições e sinto-me confortável em qualquer uma, acima de tudo estou feliz em campo e foi isso que vim para aqui fazer, vim ajudar à seleção.
Portugal venceu a Polónia por 3-1, fora de casa, e até poderia ter marcado maus golos. Espera agora uma Polónia diferente, por estar mais pressionada que Portugal?
Sim, acho que, tal como nós, todas as equipas nesta competição jogam para ganhar, perdeu contra nós e vem aqui para tentar ganhar o jogo, como é óbvio. Mas Portugal é Portugal e tem de fazer o seu trabalho, que é ganhar o jogo e é com essa mentalidade que vamos.