Com alma e persistência, Portugal apura-se para as ‘meias’ do Europeu sub-17

Equipa das quinas derrotou a Polónia pela margem mínima (2-1) em jogo no qual poderia ter goleado; objetivo foi cumprido e segue-se a Sérvia, este domingo

Com alma e persistência, Portugal apura-se para as ‘meias’ do Euro sub-17
Foi preciso alma, mas também equilíbrio emocional para que Portugal conseguisse levar de vencida a Polónia e assegurar, desta forma, o seu lugar nas meias finais do Europeu de sub-17. E não por ter sido subjugado pelo seu adversário, antes pelo contrário: a equipa nacional deve a si própria o facto de não ter conseguido alcançar um resultado mais volumoso que o tangencial 2-1 que, ainda assim, garante o tão desejado objetivo – o título europeu continua ao alcance da equipa das Quinas.

O início foi promissor para Portugal, que abriu o marcador no primeiro remate da partida, estavam apenas decorridos cinco minutos: a defesa polaca tentou aliviar como pôde e a bola ainda desviou em Geovany Quenda antes de aparecer Eduardo Felicíssimo, na passada, a atirar colocado para o primeiro golo. No entanto, a equipa nacional não conseguiu dar continuidade, não pelo plano exibicional visto que, nesse prisma, foi dominadora, mas pela incapacidade em aumentar distâncias.

Face a esse defeito, Portugal foi castigado com o golo da igualdade, através de um lançamento lateral trabalhado pela equipa polaca aos 34 e finalizado por Izunwanne, e voltou à carga com ocasiões mais que suficientes para sair para intervalo no comando no marcador, incluindo duas bolas nos ferros, por parte de Eduardo Fernandes (aos 39, ao travessão) e Geovany Quenda (aos 41, ao poste esquerdo), num total de 11 remates. E, com algum infortúnio português, o empate mantinha-se para a segunda parte.

A toada da partida mantinha-se, com a Polónia a defender de forma abnegada e a procurar explorar o erro de Portugal, que se mantinha ineficaz perante tantas situações de finalização desperdiçadas, que ultrapassavam as duas dezenas, e com Eduardo Fernandes, Gabriel Silva e Geovany Quenda a merecerem um golo que, na verdade…nunca chegaria. Mas chegou para Rodrigo Mora, num lance feliz, aos 59 minutos - em algum momento esse fator haveria de pender para Portugal…

Quenda tentou visar a baliza, sem sucesso, correspondendo o guardião Jelen com uma boa defesa, ainda que incompleta, e na sua tentativa de afastar a bola de zona de perigo esta embateu na zona abdominal de Mora, que correu, com mérito, para a recarga, e assim apontou o golo que se revelaria decisivo para o apuramento português já que, logo depois, regressou a inoperância e Portugal não mais voltou a marcar apesar de ter voltado a dispor de situações para o fazer, e qualificou-se para a meia-final do Europeu, na qual defrontará a Sérvia, no domingo.