OPINIÃO Luís Filipe Vieira, o 'kota bro'

Não quis matar só o presi, manos, quis matar o presi, o braço-direito do presi, o braço-esquerdo do presi e as férias do presi.

Bill Kilgore, soberbamente interpretado por Robert Duvall em Apocalypse Now, adorava o cheiro matinal a napalm. Luís Filipe Vieira, que recebeu o mano na Luz em junho de 2021, prefere lançar napalm à noite. Se eu tivesse o número de telefone do escocês Graeme Souness, passava-o a Vieira. O antigo treinador do Benfica disse há dias na BBC que, nos tempos de jogador, usava laxantes antes dos jogos para se sentir limpo e sem fezes. Talvez fizesse bem a Vieira experimentar.

O lançador de napalm não estava ali para matar o atual presi, man, tal como Cantona nunca quis aleijar o adepto do Crystal Palace, que mais parecia um mono nas bancadas do Selhurst Park. Nem Pepe queria acertar no Casquero, hermanos. E acham que Zidane pretendia cabecear o peito de Materazzi, fratellinis ? Népia, bros.

Outra ideia do homem do napalm é que o presi, manos, não é líder. Talvez seja verdade, mas será que durante 13 anos, os mesmos em que ambos conviveram, o atual presi era um mono nas mãos do ex-presi e este só nos últimos anos reparou nesse detalhe, caros bros? Mano, aquilo não foi um napalm, foi uma rajada de napalms. O kota bro não quis matar só o presi, man, quis matar o presi, o braço-direito do presi, o braço-esquerdo do presi e as férias do presi. Talvez o kota bro sinta que agora é apenas um dos monos de que falou.

Por outro lado, o mano podia ser Gyokeres, o homem que parece só pensar em três coisas: bola, baliza, golo. Revolucionou o futebol do Sporting, sim, mas tem bons ajudantes. Pedro Gonçalves, claro, mas Francisco Trincão, mano, está a jogar muito, muito, muito. Chega a transformar em monos alguns dos adversários diretos.

Outro que jogou muito, mano, foi Kokçu. Encostado a uma ala, como queria Schmidt, quase parecia um mono. Agora, com Lage, voltou ao meio e, bro, aquele lançamento (quase escrevia de napalm, man…) para Akturkoglu, seu mano na seleção turca, foi qualquer coisa de sublime.

PS: E o telefone do Graeme Souness, arranja-se ou não?