Há um português em destaque no Dakar

RALIS03.01.202512:59

O piloto Gonçalo Guerreiro (Taurus) foi hoje o melhor português no prólogo de 29 quilómetros que marca o arranque do Dakar, na Arábia Saudita, ao terminar na segunda posição da classe Challenge

Já há um português a brilhar no Dakar, cuja 47.ª edição arrancou esta sexta-feira. Gonçalo Guerreiro, de 24 anos, integra a equipa júnior da Red Bull juntamente com o navegador brasileiro Cadu Sachs e concluiu o prólogo a apenas quatro segundos do mais rápido, o norte-americano Corvin Leaverton (Taurus), seu companheiro de equipa. O argentino Nicolas Cavigliasso (BBR) foi o terceiro, a 11 segundos.

Nesta mesma categoria, Ricardo Porém (MMP) foi 9.º, a 30 segundos, seguido de Luís Portela de Morais (GRally), a 33. Rui Carneiro (GRally) foi 14.º e Pedro Gonçalves (Franco Sport) ficou em 30.º.

A única portuguesa na Arábia Saudita, Maria Luís Gameiro (X-Raid), foi 32.ª, enquanto Mário Franco (Franco Sport) terminou em 51.º.

Foi um prólogo muito rápido e com uma navegação complicada. É o Dakar. O Filipe esteve muito bem e conseguimos ser rápidos. O grande objetivo era fugir aos problemas e não cometer erros e esse objetivo foi cumprido

João Ferreira (Mini) foi 13.º classificado na sua estreia na categoria Ultimate (automóveis), considerada a categoria rainha do Dakar, a 45 segundos do mais rápido, o sul-africano Henk Lategan (Toyota). O sueco Mathias Ekstrom (Ford) foi o segundo classificado, a apenas um segundo do mais rápido, com o qatari Nasser Al-Attiyah (Dácia) em terceiro, a 20 segundos. «Foi um prólogo muito rápido e com uma navegação complicada. É o Dakar. O Filipe esteve muito bem e conseguimos ser rápidos. O grande objetivo era fugir aos problemas e não cometer erros e esse objetivo foi cumprido. Amanhã enfrentamos uma etapa muito longa e a nossa posição de partida deixa-nos confortáveis para este arranque. Estes primeiros dias vão ser desafiadores e por isso vai ser muito importante estar tranquilos», afirmou confiante João Ferreira.

Nas motas, Rui Gonçalves (Sherco) foi o melhor português, em 17.º lugar, a 1.26 minutos do vencedor, o australiano Daniel Sanders (KTM). António Maio (Yamaha) foi o 25.º, a 1.47 minutos e Bruno Santos (Husqvarna) ficou em 32.º.

Primeira etapa

A meio da etapa de amanhã, ainda em Bisha, com 499 quilómetros, 413 deles cronometradosos, os navegadores terão de encontrar o caminho para sair de um labirinto de trilhos.

Nos SSV, a outra categoria de veículos ligeiros, tal como a Challenge, Alexandre Pinto (OldFriends) foi 6.º classificado, a 46 segundos do mais rápido, o francês Xavier de Soultrait (RZR), e João Dias (Santag) foi 7.º, a 56 segundos.

A etapa de amanhã, ainda em Bisha, com 499 quilómetros, 413 deles cronometrados, terá o desafio de adaptação a diversos tipos de terreno. Com exceção feita à areia, os participantes correrão em todos os tipos de superfícies, exigindo que ajustem a sua velocidade regularmente, especialmente quando as rochas e as pedras aparecem no seu caminho. A meio da tirada, os navegadores terão de encontrar o caminho para sair de um labirinto de trilhos.