Ricardo Costa: «O nosso sonho é o Sporting seguir forte na Champions»
Ricardo Costa, treinador da equipa de andebol do Sporting, na redação de A BOLA (Miguel Nunes)

Ricardo Costa: «O nosso sonho é o Sporting seguir forte na Champions»

ANDEBOL11.09.202423:52

Treinador dos leões elogiou jogo ofensivo da equipa após estreia vitoriosa (34-29) na Liga dos Campeões no duelo com o Wisla Plock

Missão cumprida. O Sporting entrou da melhor forma na Liga dos Campeões de andebol com o triunfo desta quarta-feira sobre o Wisla Plock, no pavilhão João Rocha. O resultado de 34-29 deixou o técnico Ricardo Costa orgulhoso dos seus pupilos e este não quer ficar por aqui.

«Jogo muito importante, com bom ambiente. Fomos muito fortes no ataque. O Wisla estave mais cansado do que nós, pelo jogo difícil no domingo e pela viagem complicada. Foi bom para nós começar com dois pontos», começou por dizer.

«Fizemos um grande jogo defensivo, colocámos muitas dificuldades à dinâmica do Wisla. Conseguimos travar bem as situações de 1x1. Fomos alternando entre o 6x0 e o 5x1 e isso causou-lhes problemas. Fizemos o melhor jogo em termos ofensivos da época. Recuperámos muito bem defensivamente. É uma estreia para quase todos nós e era importante ganhar. Sabe muito bem sair com este sabor de vitória», acrescentou de seguida, para depois manter a fasquia bem elevada:

«O nosso sonho não é estar aqui, é seguir fortes na Champions.»

De regresso à principal prova europeia de clubes, Ricardo Costa não ficou nada surpreendido com a maturidade demonstrada pelo Sporting.

«Não surpreeende porque somos muito jovens, mas temos muitas finais, de campeonatos, de taças, supertaças... Até de mundiais e europeus. Estes atletas não chegaram aqui do nada. Têm muitos jogos de alto nível», argumentou Ricardo Costa, sem se deter:

«O Martim já jogou a Champions, com menos importância na equipa do FC Porto do que tem agora, o Ali joga numa seleção [Egipto] de topo mundial... Essa ambição de querer jogar bem vai notar-se mais nos jogos fora e será muito mais difícil não tendo essa experiência. Não somos imbatíveis, mas somos muito fortes.»

O treinador leonino fez ainda questão de salientar a importância que o jogo com o V. Guimarães teve na partida desta quarta-feira.

«Foi muito importante para nós. Não gostei nada do jogo e eles [jogadores] tiveram de me aturar durante dois ou três dias. E isso ajudou-nos. O maior desafio desta equipa é também a maturidade. Temos de ser exigentes porque queremos ser uma equipa de top mundial. Temos de levar todos os jogos a sério», assentou, confessando que ficou com as emoções à flor da pele no João Rocha:

«Aos 20 minutos, a ganhar por seis, arrepiei-me. Vale mesmo a pena sentir na pele este ambiente. Ainda havia cadeiras vazias e estes atletas merecem que não haja cadeiras vazias e que os 3000 lugares estejam esgotados. Se eu me arrepiei, os adeptos também se vão emocionar.»