Vítima de uma lesão num joelho no início da época passada, Cláudio já recuperou e diz que se mantém em forma. Entretanto, iniciou uma nova careira que o mantém focado e satisfeito
Depois de 16 temporadas entre Portugal e Espanha, em 2021/22 Cláudio Fonseca mudou-se do Sporting para o CAB Madeira, então ainda na Liga Betclic, mas uma grave lesão no joelho esquerdo durante um treino antes do arranque do campeonato de 2022/23 impediu-o de disputar qualquer partida na segunda época no Funchal. «Depois fui operado ao joelho e ainda tentei voltar, mas sem sucesso. Estou parado desde o início a época passada», refere o poste de 2,06m que, além de Benfica, Sporting e CAB, alinhou também no V. Guimarães.
E qual é agora o objetivo? Recuperar totalmente o joelho ao nível de voltar a jogar? Tem 34 anos, ao pé do LeBron James é uma criança? «[risos] Na verdade, neste momento estou bastante bem do joelho e desde o período de fisioterapia tenho estado sempre a sentir-me cada vez melhor. Entretanto, tive igualmente tempo para avançar noutras situações fora do basquete, como a continuação dos estudos. Surgiu uma oportunidade para começar a trabalhar na minha área — tecnologias: programação, informática — e tenho-me mantido bastante focado nisso», vai contando.
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«De tal forma que ainda não tive a preocupação de pensar na hipótese do basquetebol. Profissionalmente tem sido bom e o tempo tem avançado em setores que não de desporto. Mas não descuido a condição física, mantenho-me em forma e tento estar cada vez melhor», garante Fonseca que fez o último jogo pelo CAB Madeira no play-off de 2021/22, quando os madeirenses foram eliminados pela Oliveirense nos quartos de final (2-1).
25 novembro 2023, 00:54
Sporting e Benfica protagonizam, hoje, em Alvalade, o grande jogo da 8.ª jornada da Liga. Cláudio Fonseca, um dos dois únicos jogadores das últimas duas décadas a ter sido campeão por ambos clubes, conta o que sentiu e o que espera
E se surgir um convite interessante para voltar a jogar, para que aquele não tivesse sido o último jogo? «Sinceramente, como disse, ainda não parei para pensar muito nisso, mesmo que às vezes gostasse de continuar a jogar. A vida tomou outro rumo e não me faz confusão se aquele tiver sido o último jogo, mas com pena de não ter começado o campeonato seguinte. Muitas vezes as coisas acontecem como têm de acontecer e também tenho estado satisfeito como tenho vindo a evoluir a nível profissional», concluiu.
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