Hóquei em patins «Não me vejo a jogar em mais lado nenhum a não ser no Porto»
Benfiquistas e sportinguistas escusam de pensar em contar com o defesa/médio Hélder Nunes nas suas fileiras. De regresso ao FC Porto após quatro temporadas a representar o Barcelona, o também segundo capitão da Seleção Nacional em estágio no Luso afirmou que, em Portugal, apenas se idealiza de Dragão ao peito.
«O Porto [cidade e equipa] é perto de tudo e não me via a jogar em mais lado nenhum em Portugal a não ser no Porto», explicou o defesa/médio de 29 anos em declarações divulgadas pelo clube, embora também elogiasse a cidade de Barcelona.
Quando partiu para Espanha, em 2019/20, Hélder Nunes e a companheira, que regressam agora como «papá e mamã» de Mia, também protagonista do vídeo de apresentação do reforço, já tinham estabelecido um limite para a experiência no estrangeiro. «Quando decidimos juntos que faríamos esta mudança a primeira coisa que estipulámos foi que ficávamos X anos no máximo e voltávamos. X anos no máximo. Somos portugueses, o Porto é a nossa casa, os pais dela são de Braga, os meus são de Barcelos», acrescentou o jogador, justificando o epíteto de «filho pródigo» da casa.
Recebido por Vítor Baía e Eurico Pinto, vice-presidente do FC Porto e responsável pela secção de hóquei em patins, respetivamente, Hélder Nunes assinou contrato válido até 2027 juntamente com o presidente, Pinto da Costa. «É um momento especial na minha vida no clube que amo e talvez tenha representado com mais orgulho», explicou o número 78. «Quando fui para Barcelona senti que quando uma pessoa gosta do clube, portista como sou, faz sempre um esfoço extra nos jogos, o que permite evoluir na temporada e ao longo dos anos. Senti isso no Porto. Quando cá cheguei já era portista e gostava de ver os jogos de futebol. Gostava de ver o Porto a vencer e sentia que, se ganhasse no futebol, dava-me mais confiança para o hóquei em patins. E como normalmente o Porto ganha não perdia a oportunidade de ter esta motivação extra.»