Maiorquino perdeu o duelo de singulares e pode ter sido a última partida enquanto profissional, estando agora dependente dos seus companheiros de Seleção e da vontade do técnico
«Se eu fosse o capitão, não me colocaria para jogar na próxima partida. Vendo o meu nível, não me escolheria. No entanto, isso não significa que não tenha vontade de jogar. Pode ser que hoje tenha sido meu último jogo individual. A decisão de jogar foi tomada pelo capitão, para isso é que ele está lá. Eu não exerci nenhuma pressão. Decidiu-se que eu jogaria, sabendo que havia um risco. Não consegui ganhar o ponto, mas não posso pedir desculpa porque isto é desporto. Fiz o meu melhor, como sempre. Não se pode controlar o nível que se tem. Eu já tinha dito que me descartaria se não me sentisse preparado, mas treinei o suficiente para estar em condições», explicou após a derrota por duplo 6/4 frente Botic van de Zandschulp.
Se os espanhóis não venceram os dois encontros que faltam com os Países Baixos, este terá sido o último jogo de Rafa como profissional e houve quem estivesse disposto a pagar entre 30 a 70 mil euros para assistir ao momento
Rafafel Nadal voltou a jogar, 113 dias depois de Paris2024, e ressentiu-se. Apesar dos treinos, a competição exige um ritmo diferente. Além disso, as emoções estão ao rubro. «Sabia que podia ser o meu último jogo como profissional e as emoções têm sido difíceis de gerir. Não tive capacidade de ler o jogo com rapidez suficiente para me sentir no controlo. Os pontos passaram muito rápido, e não há tempo para pensar. Depois de tanto tempo fora da competição, tudo se decide em pequenos detalhes. Eu não tenho os automatismos dos jogadores que estão no circuito. Hoje não será o dia em que farei uma autocrítica. Não tive a agilidade mental para tomar decisões sem pensar», explicou o espanhol de 39 anos.