Lateral esquerdo de Portugal faz o lançamento do Mundial de andebol
À semelhança do que acontece com Portugal, sobre quem a exigência será maior do que noutras competições, também Martim Costa terá sobre si os holofotes da responsabilidade.
Afinal, apesar de ter apenas 22 anos, o lateral dos Heróis do Mar chega a este Mundial depois de ter sido o melhor marcador do Europeu há um ano e eleito para o sete ideal.
«A minha motivação está muito alta. Depois do Europeu que tive, só quero é continuar a contribuir para o sucesso da Seleção, continuar a jogar bem e a ter bons resultados com Portugal. Sei que os adversários vão estar mais preocupados comigo, mas a Seleção não sou só eu. Temos grandes jogadores de muita qualidade e que também podem fazer muitos estragos às outras seleções», defende, em conversa com A BOLA.
O mais velho dos irmãos Costa garante, por isso, não pensar em metas pessoais. Até porque isso já deu frutos antes.
Portugal volta à Noruega, onde em 2020 iniciou o ciclo de maior sucesso do andebol nacional. Na Seleção atual, há cinco atletas que estiveram em todos os Europeus e Mundiais desde então, e apenas um estreante em grandes competições
«O meu objetivo é ajudar a Seleção a ganhar e a fazer bons jogos. Não penso se vou ser o melhor lateral esquerdo. No Europeu também não pensei e não vou mudar essa forma de estar. Claro que é bonito receber esse tipo de distinção, mas não é algo que tenha como foco», assegura.
Sobre os EUA, Martim Costa pede seriedade. «As pessoas podem pensar que o jogo vai ser fácil, mas não vai. Se fomos a pensar assim, pode correr mal. Temos de respeitar o adversário, e metendo o nosso andebol em prática, vamos ganhar».
Portugal estreia-se no Mundial, frente aos EUA, e tem como objetivo chegar aos quartos de final, o que representaria o melhor resultado de sempre. Miguel Oliveira foi convocado de surpresa ontem