Benfica sofre para manter invencibilidade no Castêlo da Maia

Líder da Liga venceu maiatos apenas na 'negra' - quinto 'set' (3-2) -, após recuperar de duas desvantagens

O Benfica venceu o Castêlo da Maia, por 3-2, em jogo da 12.ª jornada da 1.ª fase da Liga Una, este sábado, na Maia, com os parciais de 25-23, 14-25, 25-22, 19-25 e 9-15. Os encarnados sofreram para se impor a adversário que se exibiu a nível elevado e os forçou a quinto set, a negra, e a duas recuperações de desvantagem.

  Os maiatos iniciaram a partida serenos e personalizados, procurando explorar eventuais consequências do entorpecimento dos lisboetas decorrente do desgaste físico e emocional da derrota na quinta-feira, para a Liga dos Campeões, frente aos italianos do Piacenza (1-3), que já e a segunda da competição, após a sofrida na ronda de abertura na Alemanha, com Berlin RV (0-3). 

Os nortenhos, quartos classificados, com oito vitórias e três derrotas, cedo mostraram a pretensão de surpreender o campeão e líder da Liga, e pelo desempenho no primeiro set estavam no bom caminho, vencendo-o por 25-23.

Respondeu o Benfica no segundo parcial, como que despertando tardiamente para o compromisso no fim de tarde na Maia e impuseram-se aos anfitriões recorrendo ao seu superior voleibol, refletido no marcador final em claros 14-25, empatando o jogo (1-1).

Poderia ter-se pensado que o primeiro set teria sido o set de fama do Castêlo e que estava restabelecida a lei do mais forte. Puro engano. A equipa da casa recompôs-se e mostrou às primeiras bolas do terceiro parcial que estava para discutir o encontro, e assumiu a liderança do set na fase crucial, não desperdiçando três set points (24-21), fechando-o com 25-22, para se meter em vantagem (2-1).

Soou o alarme nas hostes encarnadas e o treinador Marcel Matz reuniu as tropas para a iminência do perigo – de inesperada derrota. Os benfiquistas reconcentraram-se e à imagem do segundo parcial submeteram os maiatos a intensa pressão, que estes voltaram a não suportar, cedendo do início ao final do set (19-25).

Jogou-se, então, a decisiva negra e o treinador do Benfica deu o mote: colocou em campo os jogadores mais utilizados e fez poucas rotações, para não se expor a mais contingências. Estes cumpriram e concluíram a contenda com um esclarecedor 9-15.