NBA Recorde: €2M por botas usadas por Michael Jordan na final de 1998

Umas botas Air Jordan XIIIs, usados por Michael Jordan no segundo jogo da final da NBA de 1998, diante dos Utah Jazz – num jogo que terminou com a vitória dos Chicago Bulls por 93-88, com Jordan a anotar 37 pontos – tornou-se esta terça-feira o par de calçado mais caro da história, ao serem arrematados no leilão promovido pela Sotheby’s, nos EUA, por um colecionador anónimo, por módicos 2,2 milhões de dólares, precisamente 2 milhões de euros.

«A paixão por ‘memorabilia’ de Michael Jordan continua a surpreender e a ultrapassar as expetativas», declarou a propósito Brahm Wachter, responsável da companhia leiloeira, à BBC, a propósito da fortuna paga pelo par usado pelo mais lendário basquetebolista da história há 25 anos, para ganhar o seu sexto e último título da liga profissional de basquetebol norte-americana com os Chicago Bulls, em 1997/98, invertendo o rumo de uma final que começara com derrota (85-88) em Salt Lake City ante os Utah Jazz: nesse segundo jogo, os Bulls igualaram (1-1) e venceram depois por 4-2, o último título de Jordan a jogar.

As botas, pretas e com motivos vermelhos, estão assinadas por Michael Jordan a prateado à frente, e suplantam os 1,47 milhões de dólares pagos (€1,348 m) em 2021, por outro colecionador anónimo, por um outro par do famoso modelo da Nike, Air Jordan Ships. Diga-se, aliás, que foram feitos 30 (!) diferentes modelos de ‘Air Jordan’ ao longo dos anos.

Mas a história dos transacionados deste dia inflacionou o preço e estimulou o leilão: as botas foram oferecidas por Michael Jordan a um apanha-bolas do recinto de Chicago, o Staples Center, como recompensa por este ter encontrado um casaco daquele que é por muitos considerado o maior basquetebolista de todos os tempos.

O valor pago esta quarta-feira pelo colecionador que levou o par não suplanta, todavia, o recorde de Michael Jordan: 10 milhões de dólares (€9,261 M) por uma camisola que também envergou em 1998, há um quarto de século. Aos 60 anos, Jordan fatura como algum outro, ainda.