Miguel Angel Lopez suspenso por quatro por doping
Corredor colombiano já se encontrava suspenso provisoriamente por alegado uso e posso de substância dopante menotropina
Miguel Angel Lopez foi suspenso por quatro anos pela União Ciclista Internacional (UCI), por uso e posse de substância proibida (menotropina) durante a Volta a Itália de 2022, anunciou esta quarta-feira o organismo que tutela o ciclismo a nível mundial.
O corredor colombiano, de 30 anos, já se encontrava suspenso provisoriamente desde julho de 2023, por «potencial violação das regras antidoping por uso e posse de substância proibida nas semanas anteriores à Volta a Itália 2022», e vê ser-lhe imposta sanção a título definitivo.
Esta decisão da UCI contraria a que foi decretada pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) no início de maio, a favor de Lopez, que ilibava o corredor de dopagem e acrescentava que o mesmo deveria ser ressarcido pela equipa Astana dos salários que deixou de auferir por ter sido dispensado pela equipa cazaque no final de 2022.
Superman Lopez, que representa a equipa colombiana Team Medellin, tem agora um mês para recorrer desta decisão.
O procedimento disciplinar a Miguel Angel Lopez foi instaurado na sequência de uma investigação realizada pela Agência Internacional de controlo (ITA) com base em provas obtidas junto da Guardia Civil espanhola e da Organização Espanhola Antidopagem (CELAD) no âmbito da operação conhecida como ‘Ilex’, envolvendo sobre o médico Marcos Maynar. A UCI saúda esta valiosa colaboração».
Miguel Angel Lopez fez a maior parte da sua carreira na Astana (2015-2020), transferindo-se para a Movistar em 2021, onde permaneceu apenas uma temporada, marcada por um polémico abandono compulsivo da Volta a Espanha no decurso de uma etapa. Em 2016, Lopéz venceu a Volta à Suíça, em 2019 conquistou a Volta à Catalunha e ganhou três etapas da Volta a Espanha entre 2017 e 2021. No Tour, o sul-americano triunfou numa etapa (2020) e terminou na sexta posição da classificação geral de 2020.