Eleições no Comité Olímpico apontadas para março
Como tem sido prática corrente no COP, Comissão Executiva não deverá indicar qualquer novo nome, mantendo-se em gestão corrente
O vazio deixado pela morte de José Manuel Constantino deverá ser preenchido, em termos de funcionamento do Comité Olímpico de Portugal, até março de 2025, quando serão realizadas eleições, nos termos do ponto número 4 do artigo 19.º dos Estatutos do COP, que diz que «em caso de perda de mandato de qualquer membro da Comissão Executiva, a vaga será preenchida através de proposta da restante Comissão Executiva, votada por escrutínio secreto, pela Assembleia Plenária.»
Ora, o que tem sucedido nestes casos – e houve vários, até agora, por razões várias, que tiveram a ver com falecimentos, preferências por outros cargos incompatíveis, ou demissões – foi que a Comissão Executiva, dentro dos seus poderes, nunca levou nenhum outro nome substituto a votação, mantendo-se em gestão com os restantes membros.
Segundo A BOLA apurou, em reunião dos cinco vice-presidentes, Sameiro Araújo, Ulisses Pereira, Artur Lopes, Vicente Araújo e João Paulo Vilas-Boas Soares Campos, do secretário-geral, José Manuel Araújo, dos vogais Beatriz Branquinho Gomes, João Filipe Gaspar Rodrigues, Rui Vieira, Teresa Gaspar e Pedro Farromba, e ainda da presidente da Comissão de Atletas, Diana Gomes e do presidente da Academia Olímpica, Tiago Viegas, que terá lugar num futuro muito próximo, é precisamente isso que deverá acontecer: nenhum novo nome indicado e gestão corrente até eleições.