Ciclismo Doping na W52-FC Porto: Ricardo Vilela suspenso por 10 anos, José Gonçalves por 4 anos

CICLISMO12.04.202317:50

Ricardo Vilela com 35 anos, antigo ciclista da W52-FC Porto e que faz parte da operação «Prova Limpa», desencadeada pelo Ministério Publico, Policia Judiciária e ADoP em 24 de abril de 2022, viu a pena agravada ao ser suspenso pela ADoP por sete anos, por anomalias no passaporte biológico (2.ª violação das normas antidopagem), que se juntam aos três anos que está a cumprir por posse de substância proibida e método proibido (Hormona luteinizante, somatropina, Timosina-B4 e seu derivados p. ex. TB-500). Ao cumprimento da pena de três anos que finaliza em 14 de julho de 2025, segue-se a segunda suspensão entre 15 de julho de 2025 e 24 de julho de 2032.

José Gonçalves, antigo ciclista da W52-FC Porto e que também faz parte da operação «Prova Limpa», também foi suspenso pela ADoP por quatro anos entre 15 de julho de 2022 e 14 de julho de 2026, por posse de substância proibida (somatropina). 

Na sequência da operação “Prova Limpa” já se encontram suspenso por três anos desde 15 de julho de 2022, os ciclistas José Fernandes, Samuel Caldeira, Daniel Mestre, Rui Vinhas, Ricardo Mestre e João Rodrigues este com a pena agravada com mais 4 anos pela UCI por alterações no passaporte biológico, todos pertenciam à W52-FC Porto.

A estes junta-se Daniel Freitas da Radio Popular-Paredes-Boavista com três anos de suspensão entre 7 de dezembro de 2022 e 6 de dezembro de 2026, por posse e métodos proibidos e o master Marco Paulo Vilela Magalhães também por três anos entre 2 de janeiro de 2023 e 1 de janeiro de 2026, por posse de substância proibida, que também faz parte dos arguidos na operação “Prova Limpa” e que tem novo processo da ADoP por pratica desportiva enquanto cumpria o período de suspensão.

A aguardar pela decisão do Colégio Disciplinar Antidopagem, encontram-se os diretores desportivos Nuno Ribeiro e José Rodrigues, o mecânico Nelson Rocha e os ciclistas, Joni Brandão e Jorge Magalhães, enquanto Amaro Antunes foi suspenso pela UCI por quatro anos, por alterações no passaporte biológico.

Do Processo 1672/20.5JFLSB, Referência 413294585, da responsabilidade do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional do Porto, fazem ainda parte Associação Calvário Clube de Ciclismo, Adriano Teixeira de Sousa, Hugo Veloso, Jorge Miguel Formigal Almeida, Rui Homero Ramos Sousa, João Manuel Pereira Rodrigues, Hugo Sancho, José Alves de Sousa, Marco Hélder Soares Ferreira, Carina Lourenço e David Ribeiro, que aguardam pelo desenvolvimento na área judicial.