Afonso Eulálio: «Vitória na Volta? Tinha de ser um Pogacar...»

Português de 22 anos manteve camisola amarela e estendeu vantagem para 16 segundos sobre o segundo classificado, Colin Stussi (Vorarlberg)

Afonso Eulálio manteve este domingo a desejada camisola amarela da 85.ª edição da Volta a Portugal, mas nem por isso acredita numa vitória na classificação geral, realçando que António Carvalho, líder da ABFT-Feirense, ainda está na luta.

«Se sonho com a vitória? Não [risos]. Para isso tinha de ser um [Tadej] Pogacar ou talvez uma máquina. Acredito que vou estar na disputa, mas [na ABFT-Feirense] também temos o António Carvalho e, juntos podemos continuar na luta», começou por dizer na entrevista rápida depois da corrida.

Mas não é dentro da equipa que o jovem português de 22 anos vê a maior ameaça. Essa, segundo o mesmo, está no principal candidato da Vorarlberg, o suíço Colin Stussi, que este domingo subiu ao 2.º posto da geral, a 16 segundos de Eulálio e continua a ser um dos grandes nomes que, em Viseu, no dia 4 de agosto, poderá ser o grande vencedor da Grandíssima.

«O [Colin] Stussi é muito forte e no contrarrelógio final pode ser dos mais fortes. Mas ainda faltam muitos dias para acabar a Volta a Portugal», analisou o corredor luso.

Um dia de cada vez. Para já, Afonso Eulálio sabe que vai ter na sua posse a camisola amarela não um, mas dois dias, visto que na segunda-feira, é tempo para descanso para todo o pelotão, antes de os ciclistas regressarem à estrada (e às montanhas) na sexta etapa da Volta a Portugal.