Presidente do Boavista e ex-líder da SAD reagiu através de comunicado
Vítor Murta, presidente do Boavista, foi condenado pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) por assédio sexual a uma funcionária da SAD do clube, detalhou, esta sexta-feira, o órgão disciplinar federativo. Em comunicado, o presidente dos axadrezados e ex-líder da SAD reagiu à decisão.
Vítor Murta condenado pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). «Não fui condenado por assédio sexual, mas por discriminação. As pessoas foram ouvidas e isso do assédio sexual é uma parvoíce, vou recorrer dessa sentença», disse a A BOLA. Caso remetido pelo CD ao Ministério Público
Vítor Murta, presidente do Boavista, foi condenado pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) por assédio sexual a uma funcionária da SAD do clube
Confira o comunicado na íntegra:
«Na sequência da publicação dos acordãos pelo Conselho de Disciplina e da subsequente difusão de notícias, as informações que vieram a público referem-se a uma decisão proferida na passada sexta-feira, a qual reporta a alegados factos ocorridos no ano de 2022.
Sobre este tema, cumpre esclarecer que a audição perante a Liga, incluindo a inquirição de testemunhas, teve lugar na manhã da última sexta-feira, e a decisão, com mais de 40 páginas, foi proferida poucas horas depois. Uma espantosa rapidez que demonstra, fosse qual fosse a defesa apresentada, a condenação estava já preparada.
É, portanto, imperativo salientar que a decisão, atualmente em fase de recurso, condena o antigo Presidente do Conselho de Administração da SAD pelo cometimento de um ato de discriminação e não por assédio sexual. Assim, é completamente falso que tenha havido qualquer condenação por assédio sexual.
Adicionalmente, o processo em questão carece de qualquer prova que possa sustentar uma condenação, tratando-se de uma autêntica aberração jurídica. Foram ouvidas diversas testemunhas que negaram os factos imputados.
Esta denúncia 'anónima' apresenta um claro objetivo estratégico, tendo sido formulada a escassos meses do término do mandato como Presidente do Conselho de Administração da SAD e igualmente próximo do término do mandato como Presidente do Clube.
Este é um estigma que permanecerá indelével na minha vida, independentemente da certeza absoluta que possuo de que a decisão será revertida em sede de recurso. Contudo, para aqueles que consideram que deixarei de estar atento ao que sucede com o Boavista devido a denúncias 'anónimas', desejo deixar claro que estão completamente enganados.
O conforto da minha inocência impulsiona-me a lutar pela justiça, utilizando todos os meios legais ao meu dispor para combater este conjunto de mentiras, inverdades e difamações.»