Presidente do clube do Bessa desafia candidato a anunciar qual o fundo de investimento que suporta a lista; não está tentado a recandidatar-se
Vítor Murta não vê em Filipe Miranda uma solução para «resolver os problemas» do Boavista e diz não se sentir tentado a avançar com uma lista ao sufrágio para o triénio 2025/2028.
Sociedade Anónima Desportiva presidida por Fary tinha emitido um comunicado esta manhã, na qual constavam acusações ao clube por não fornecer todos os dados relativos aos sócios para que pudessem ser vendidos bilhetes para os jogos através de plataforma digital, mas Vítor Murta reagiu da mesma moeda e negou categoricamente os factos
«O que eu quero é que o Boavista fique bem entregue. Gostava muito que aparecesse uma lista com capacidade para resolver os problemas do clube, mas não vejo isso nesta candidatura. Vamos ver o que acontece. Neste momento, não há nenhuma tentação da minha parte [quanto a uma possível recandidatura]. O meu desejo é que apareçam várias listas para que os sócios votem naquela que entendem que é a melhor solução e satisfaz as necessidades do Boavista», disse o presidente dos axadrezados à Agência Lusa.
O seu posicionamento sobre o avanço do atual diretor desportivo do futsal é claro: «Não apoio esta candidatura. Toda a gente tem o direito de se candidatar, mas não lhes reconheço força suficiente nem habilidade para resolver os problemas, a não ser que haja uma capacidade económica em que, muito sinceramente, não acredito. Não tem a ver com questões pessoais, mas com aspetos meramente técnicos.»
Candidato solicita ao líder da AG previsão sobre uma data para reunião magna destinada à apresentação e votação dos exercícios financeiros de 2021/2022, que foram «reprovadas em Assembleia Geral», e de 2022/2023, ainda não apresentados; sem este passo cumprido, não podem ser marcadas eleições
E por apoios financeiros, leia-se o propalado fundo de investimento que Filipe Miranda anunciou aos sócios como um dos pilares para devolver a saúde financeira ao Boavista: «Se há um fundo, eles têm de dizer qual é, mas percebi que não explicaram isso. O meu grande receio é vir alguém que chegue cá e faça exatamente aquilo que a SAD fez: elencar os problemas e não ter as soluções. Não quero que isso aconteça.»