Villas Boas fala sobre a Assembleia de novembro, claques e episódios de violência
Villas-Boas
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Villas Boas fala sobre a Assembleia de novembro, claques e episódios de violência

NACIONAL15.04.202421:00

Candidato concedeu uma entrevista à RTP

André Villas-Boas abordou, em entrevista à RTP, alguns temas sensíveis, como a Assembleia Geral de 13 de novembro, o relacionamento com as claques e os episódios de violência junto à sua casa.

Assembleia Geral de 13 de novembro: «Talvez um marco histórico negro na história do clube. Em primeiro lugar, houve um sinal de grande vitalidade, ou seja, grande movimento por parte dos associados de volta a uma Assembleia Geral que tem que ser valorizado. Este é o pré-evento. É essa mobilização geral dos associados. Os incidentes que ocorrem a seguir são graves, são de intimidação, de agressões, de tentar impedir as pessoas de expressarem livremente a sua opinião e é um dia para jamais esquecer e para jamais se repetir também».

Claques: «Sim, o FC Porto tem que ter, naturalmente, porque os grupos organizados de adeptos representam também aquele tipo de associado, adepto e simpatizante que gosta de viver os jogos de forma diferente, apoiando a sua equipa e cantando a favor do FC Porto. Este é um modo de estar que é respeitável e que é comum entre vários clubes europeus. O que não pode haver é desigualdades em termos de direitos entre os sócios e entre o público em geral também. Ou seja, no acesso à bilhética, tem que haver igualdade e equidade, seja para adeptos e simpatizantes do FC Porto, seja para sócios do FC Porto. Eu acho que é esta falta de equidade que não existia e que levou também a muita frustração sentida por parte de alguns adeptos e por parte de alguns associados».

Ameaças e episódios de violência: «Nós sofremos diretamente na pele e o meu zelador principalmente. Não foi o único evento que tem vindo a acontecer nesta caminhada. Tentamos sempre encarar a vida de forma normal. Agora, são incidentes que nos marcam, a mim e a minha família. Evidentemente foi-nos atribuída proteção. Sentimo-nos totalmente seguros. Mas são eventos que não trazem boa memória».