Vasco Matos: «Se não estivermos concentrados, os erros pagam-se muito caro»

Treinador do Santa Clara pede equipa disciplinada e com muita paciência para regressar às vitórias na Liga; «O Gil só perdeu com os dois grandes», alertou; último triunfo dos galos em S. Miguel foi em 2015

Depois superar a derrota com o Moreirense com um triunfo sobre o Gondomar na Taça de Portugal, o Santa Clara procura regressar às vitórias na Liga já esta sexta-feira, em casa, frente ao Gil Vicente, e concentração é a receita de Vasco Matos.

«O Gil só perdeu com os dois grandes [Benfica e FC Porto]. É uma equipa competente, com bons jogadores e bem organizada. Esperamos um adversário difícil, e só um Santa Clara com máxima concentração, com muito rigor e muito disciplinado em campo pode competir com este Gil Vicente. Temos de ser a equipa que temos vindo a ser, com uma grande ambição a lutar pelos três pontos com o apoio dos nossos adeptos», declarou o técnico da equipa açoriana, na antevisão à partida.

«Acho que preparámos muito bem o jogo para anular os pontos fortes do adversário. Mas temos de olhar para a nossa equipa», notou, antes de deixar um alerta: «Este é um campeonato onde a qualidade individual dos jogadores é muito grande e se não estivermos concentrados os erros pagam-se muito caro. Ainda agora, em Moreira, fizemos um grande jogo, não materializámos e acabámos por sofrer um golo, temos de crescer nesse aspeto e melhorar. Temos de perceber bem os momentos do jogo, interpretá-lo e ter muita paciência – e isso não é sinónimo de lentidão.»

É desta forma que o conjunto açoriano pretende continuar a fazer sensação no campeonato – ocupa atualmente a 4.ª posição, apenas atrás de Sporting, FC Porto e Benfica – e, a seu favor, joga o recente histórico de confrontos em Ponta Delgada: há mais de nove anos que os galos não saem de São Miguel com os três pontos (a última vez foi em setembro de 2015, para a Liga 2).

Para o compromisso da 9.ª jornada, sublinhe-se, o técnico Vasco Matos tem duas baixas – Pedro Pacheco e Alisson Safira, lesionados, continuam a desfalcar o grupo de trabalho.