Manchester United United fala sobre «intensa deliberação» no caso de Mason Greenwood
O futuro de Mason Greenwood no Manchester United ainda não está decidido, reforça um comunicado divulgado esta tarde pelo clube, que pede paciência à medida que conclui a sua investigação interna.
O internacional inglês está suspenso há mais de um ano, depois de ter sido alvo de acusações de tentativa de violação, agressão e conduta controladora sobre uma antiga companheira, que, entretanto, foram retiradas pela justiça em fevereiro. Desde então, o clube encetou uma investigação interna, analisando provas e testemunhos «que não são do domínio público».
«Ao longo desse processo, o bem-estar da alegada vítima tem sido fundamental para a investigação do clube e respeitamos seu direito ao anonimato vitalício», diz-se.
«Também temos responsabilidades para com Mason como funcionário, como um jovem que está no clube desde os sete anos, e como recém pai com uma nova parceira. O apuramento de factos na nossa investigação está concluído e estamos na fase final de tomada de decisão sobre o futuro do Mason. Ao contrário do que se diz nos media, essa decisão ainda não foi tomada e é atualmente objeto de intensa deliberação interna. A responsabilidade, em última instância, recai sobre o Diretor Executivo, que depois comunicará a sua decisão aos acionistas», explica-se.
«Este tem sido um caso difícil para todos no clube, percebemos as opiniões baseadas em informações parcialmente tornadas públicas, por isso pedimos paciência enquanto finalizamos o processo», pede-se a concluir.
Ainda a trabalhar sozinho, fora do centro de treinos, o extremo inglês de 21 anos, que tem contrato até junho de 2025, aguarda a reintegração no plantel.
O jornal The Guardian escreveu há dias que os responsáveis do United queriam esperar pelo regresso das jogadoras da equipa feminina que estão no Mundial (as inglesas Mary Earps, Ella Toone e Katie Zelem, que se apuraram para a final, e as francesas Aissatou Tounkara e Estelle Cascarino), depois destas terem manifestado desconforto com a possível reintegração de Greenwood.