Marítimo «Talvez aconteça um milagre e o Marítimo vença em Alvalade»
Apreensão entre os maritimistas pelo momento crítico em que se encontra a equipa - 16.º lugar, posição de play-off, e com apenas mais três pontos que o Paços de Ferreira, 17.º e primeira a equipa a descer diretamente à Liga 2 - quando faltam apenas três jornadas. O espetro da descida está bem presente no dia a dia do clube madeirense.
Precisando de pontos como de pão para a boca, a verdade é que o próximo jogo, com Sporting, em Alvalade, deixa pouca ou nenhuma margem para acreditar num aliviar da aflição a curto prazo. Carlos Jorge, antigo e histórico capitão do Marítimo e que representou o Sporting entre 1992 e 1994, tem bem presente a missão quase impossível que está destinada para o jogo de sábado à noite.
«Tudo pode acontecer no futebol. Contudo, perante a temporada que o Marítimo está a fazer é muito difícil acreditar que vai ganhar em Alvalade. Se o Marítimo conseguisse pontuar seria muito importante. No entanto, temos de ser realistas: se não ganha com equipas do seu campeonato, diante de equipas que lutam por títulos, como é o caso do Sporting, muito dificilmente isso vai acontecer», deixa claro o madeirense de 56 anos.
Apesar de confessar que passou «bons momentos no Sporting», Carlos Jorge considera-se um indefetível maritimista e, por isso, apela ao caráter dos jogadores para estes consigam superar-se em Alvalade. «Os jogadores estão com uma pressão enorme, pois não é apenas o treinador que é responsável por este momento do Marítimo. Todos são responsáveis. No entanto, mesmo com pressão, mesmo num momento muito complicado, o Marítimo tem de continuar a acreditar. No futebol ganha quem marca e o Marítimo pode ter um dia feliz e conseguir, com um pouco de sorte, vencer o Sporting. Talvez aconteça um milagre», diz, mantendo a fé.