Sporting vai rever o futuro de Geny Catamo
Extremo moçambicano entra na lista de renovações e vai prolongar o contrato
O Sporting tem mais um jogador na carteira de renovações de contrato. Geny Catamo junta-se assim a Diomande e Morita, dois leões que vão também ser alvos de propostas para prolongarem os vínculos, como ABOLA adiantou. O extremo moçambicano tem ligação aos verdes e brancos até junho de 2026 mas prepara-se para começar a falar sobre uma renovação de, pelo menos, mais uma temporada, ou seja, até 2027.
Geny Catamo, 22 anos, esteve na época passada, que ficou marcada por lesão, emprestado ao Marítimo — 11 jogos, um golo e uma assistência. Este verão, com alguma surpresa, foi chamado por Rúben Amorim para fazer a pré-temporada, incluindo o estágio em Lagos, e foi depois do período passado no Algarve que convenceu definitivamente o treinador a apostar nele no plantel principal para a temporada 2023/2024 — não terão sido alheios a essa escolha os três golos que marcou em três jogos particulares, nomeadamente a Marítimo, Farense e Portimonense. Titular na primeira jornada, no 3-2 ao Vizela, repetiu a titularidade no jogo de quinta-feira, na Áustria, 2-1 com o Sturm Graz, na 1.ª jornada do grupo D da Liga Europa. Participou em todos os seis jogos do leão neste arranque de época, sempre como lateral-direito.
O moçambicano, que entretanto foi chamado à seleção do seu país, que ajudou a qualificar para o Campeonato Africano das Nações, vê assim a confiança do treinador reforçada, bem como a da SAD, que o incluiu no leque das próximas renovações. Além de aumento salarial, Geny Catamo deverá ver o contrato prolongado até 2027, mantendo a cláusula de rescisão nos 60 milhões de euros.
Leões só têm 25 por cento
Por outro lado, os leões continuam a tentar adquirir a totalidade do passe do extremo. A SAD leonina detém apenas 25 por cento, resgatados ao Amora — Catamo chegou a Alvalade em 2019/2020, ainda com idade de júnior. A administração sportinguista decidiu não resgatar percentagem a cada ano, por 200 mil euros, tendo assim guardado 600 mil euros, mas agora, para adquirir os 75 por cento do Amora, terá de negociar. E os homens da margem sul vão querer mais do que esses 600 mil euros.