Sporting: «St. Juste trabalhou no duro»
St. Juste regressou à competição na vitória do Sporting frente ao Ol. Moscavide, em jogo da Taça de Portugal (IMAGO/Maciej Rogowski)
Foto: IMAGO

Sporting: «St. Juste trabalhou no duro»

NACIONAL23.10.202301:00

Yoshua St. Juste, irmão e empresário de Jeremiah, diz que o central está felicíssimo pelo regresso ao ativo; fala em seis meses muito difíceis de ultrapasar; acredita que em poucas semanas o camisola 3 estará em pleno

Proveniente dos alemães do Mainz, Jeremiah St. Juste chegou a Alvalade em 2022/2023 como o defesa mais caro da história do Sporting (superando a aquisição do argentino Quiroga, ao Newells Old Boys, em 1998, a troco de €5 milhões por 50% do passe), num negócio que custou aos cofres do leão €9,5 milhões (mais 2,5 milhões por objetivos, o Mainz tem direito a 10% do valor numa futura transferência acima de € 12 milhões de euros), e mais €1,1 milhões de comissões .

Com selo de craque, após ter sido considerado o mais rápido da Bundesliga e deter o recorde de velocidade, com 36,63 km/hora, além da rapidez e da mobilidade, um jogador forte na antecipação, com a sair com a bola controlada e com grande acerto nos passes longos. Um jogador que o treinador Rúben Amorim já disse fazer muita falta à equipa face à ausêncua causada pelos recorrentes problemas físicos, ao nível do joelho esquerdo, que afastaram o neerlandês dos relvados no último meio ano. 

O calvário de St. Juste parece ter chegado ao fim, embora o camisola 3 ainda tenho trabalho pela frente para readquirir ritmo competitivo, tendo sido titular no jogo da Taça de Portugal, frente ao Olivais e Moscavide, que os leões venceram, por 3-1. 

A BOLA falou com Yoshua St. Juste, irmão e empresário do jogador, que fez algumas revelações: «Ele sentiu-se muito bem com o regresso, é claro que precisa de mais minutos, mas esta aparição foi muito boa, ele está felicíssimo.» 

Questionado sobre como St. Juste encarou os seis meses de paragem, Yoshua foi claro: «Foi uma longa ausência e durante esse período trabalhou no duro, mesmo quando vinha aos Países Baixos para estar com a família, no máximo quatro dias, trabalhava. Dentro de poucas semanas vamos ter St. Juste no pleno das suas capacidades.»

Sobre as várias declarações em que Rúben Amorim elogiou o central, o empresário realça a importância dessa confiança: «São palavras muito importantes, que lhe dão muita confiança.»