Empenhados em conseguir Fotis Ioannidis, dossiê do atacante para a esquerda será o passo a seguir para os leões. Amorim quer um jogador destro
O Sporting entrou cedo no mercado, conseguiu as contratações de Vladan Kovacevic e de Zeno Debast, está empenhado na aquisição de Fotis Ioanndis e tem um extremo também como objetivo. Mas a aquisição deste jogador para a esquerda avança efetivamente só depois de a SAD vender: será preciso primeiro fazer um encaixe financeiro.
Desde o primeiro dia que no plano leonino para o mercado de verão, como A BOLA adiantou, está contemplada a contratação de um extremo destro para jogar a partir do lado esquerdo. Tal significaria que Rúben Amorim poderia contar com mais uma opção para o lugar que normalmente é ocupado por Pedro Gonçalves e que o camisola 8 poderia também assim ter alternativa quando o treinador o baixasse no terreno para jogar no meio-campo.
O objetivo é claro, há alvos identificados mas o extremo apenas avança quando efetuada venda. Se para Ioannidis a disponibilidade financeira está há muito definida – a administração desde abril que reservou 20 milhões de euros para regatar o avançado que o Panathinaikos recusa vender, já aumentou a proposta para 20 milhões mais 3 em bónus e pode chegar aos 20+5 num último esforço para conseguir o internacional grego de 24 anos –, para o extremo não é assim.
Leões, antes de deixarem cair alvo do ataque, dispostos a avançar com uma derradeira proposta: €20 milhões (mais €5M por objetivos). Horas decisivas para o Sporting partir (ou não) para outros alvos de ataque...
Os leões não estão esta temporada tão necessitados de grande venda como em época anteriores, contando com o dinheiro da entrada na fase de liga da Champions e contando apresentar equipa competitiva nessa prova. Rúben Amorim agradece a continuidade das maiores referências, como Gonçalo Inácio na defesa, Hjulmand no meio-campo e Gyokeres e Pedro Gonçalves na frente. Porém, depois de investimento de 5 milhões no guarda-redes Kovacevic, de 15,5 milhões no central Debast e dos 20 milhões reservados para o grego, é preciso encaixar – para acrescentar aos 8 milhões que rendeu Paulinho ao ir para os mexicanos do Toluca; aos 9,1 milhões que ficam nos cofres do Sporting com o acionar da cláusula de Fatawu por parte do Leicester; aos 2 milhões que o Cercle Brugge pagou para ficar com Nazinho em definitivo – antes de comprar.
NO MERCADO
Se os leões querem segurar as principais referências, há jogadores que são encarados como boas possibilidades de encaixa no mercado. Marcus Edwards é um deles. O extremo inglês não é titular na equipa de Rúben Amorim e proposta na casa dos 20 milhões de euros seria considerada.
Depois há jogadores como Dário Essugo, jovem que tarda em afirmar-se no plantel principal e que na época passada esteve cedido ao Chaves. Também por ele há abertura para venda.
St. Juste era outro dos leões no mercado, mas a recente lesão, mais uma, que o afasta da competição até meados de setembro, praticamente anula as possibilidades de saída.