Sporting: «Ainda tenho de adaptar-me ao novo sistema», diz Debast

NACIONAL04.09.202417:00

Central belga explica o motivo por que está ainda no banco de suplentes. O futebol português «mais rápido, técnico e tático» e as sua singularidades: «Num momento joga-se perante 60 mil pessoas, na semana seguinte voa-se para a Madeira e aí jogamos diante de 5 mil»

«Está a correr bem». A frase é de Zeno Debast, defesa-central de 20 anos que este verão foi contratado ao Anderlecht, por 15,5 milhões de euros, e refere-se aos primeiros tempos no Sporting.

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O correr bem, no entanto, não significa a titularidade do belga. Porque foi titular na Supertaça (3-4 com o FC Porto) mas erros comprometedores nessa final convidaram Rúben Amorim a tirá-lo do onze, saindo o camisola 6 dos leões do centro da defesa para lá entrar Ousmane Diomande.

Mas há uma razão para Debast, um forte investimento da administração verde e branca em época de saída de Coates do clube, ter começado os últimos quatro jogos no banco de suplentes, sendo que num deles, no 3-1 ao Rio Ave em Alvalade, nem de lá saiu.

«Ainda estou no banco porque tenho ainda de adaptar-me ao novo sistema. Por vezes jogamos com três defesas, outras vezes com quatro», conta o central à Pickxsports, referindo-se ao 3x4x3 habitualmente usado por Rúben Amorim, que esta época já conheceu nova variante defensiva.

Nesta entrevista, Debast reconhece então algumas dificuldades de adaptação. «O Sporting é um grande clube, com uma grande história», destaca e completa sobre o assunto da chegada a uma nova realidade futebolística: «Porém, o nível em Portugal é um bocadinho diferente… é um pouco mais rápido e há um bocado mais de treino tático e também é mais técnico.»

Garantido ter um «bom relacionamento» com Rúben Amorim, o belga confessa-se «ansioso para que chegue a Liga dos Campeões». «Vamos jogar contra o Club Brugge e vai ser um ambiente especial, como é óbvio», reconhece sobre o regresso ao país natal.

Especial, com as suas singularidades, é também o futebol português. Debast explica porquê. «Estou a aprender todos os dias. Em Portugal também é impressionante… num momento joga-se perante 60 mil pessoas, na semana seguinte voa-se para a Madeira e aí jogamos diante de 5 mil», foi assim na passagem da 1.ª para a 2.ª jornada, de Alvalade cheio com o Rio Ave para a Choupana do Nacional, também cheio, mas muito mais pequeno.

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