Sérgio Conceição: «Poderíamos ter goleado e empatámos»
Treinador viu FC Porto «superior em tudo»
Sérgio Conceição reagiu, na entrevista rápida à Sport TV, ao empate com o Sporting.
— FC Porto parecia ter o jogo controlado e acabou com um ponto.
— Sim, é verdade. É um bocado a imagem da época, fizemos um jogo muito positivo, poderíamos ter goleado e acabámos empatados a dois. É injusto pelo que fizemos até aos 88 minutos, mas o jogo passa dos 90 com a compensação e devemos estar concentrados. São dissabores próprios da juventude e crescimento destes miúdos. Toda a equipa esteve bem na estratégia, zonas de pressão, momento de pressão, na fase final Sporting conseguiu explorar mais os corredores e a profundidade. Fizemos um jogo muito competente, sofremos um empate imerecido porque fomos superiores em tudo.
— Equipa desligou entre o primeiro e o segundo golo?
— Não. É a juventude de perceber que o Sporting marcou e iria pressionar e perceber que não podemos perder a bola no início de construção. Isso acontece, faz parte do crescimento dos miúdos e hoje é para dar os parabéns a todos, especialmente ao Martim, porque era um jogo muito exigente para ele e fez um jogo completo. Futuro do FC Porto é esse: olha para a formação, a etapa final da formação e início na equipa principal. Aqui não há idades, há competência e qualidade e ficamos contentes de meter mais um miúdo a jogar a este nível e com esta dificuldades.
— Porque lançou Martim?
— Ou mexia numa ou em duas posições. Ou metia Pepê atrás e perdia algo na frente e a prova disso foi o golo e as ações fortes de aceleração. Confiança total nos jogadores da equipa B, não trabalhámos com ele só esta semana. Quisemos manter a equipa o mais possível. Tivemos a impossibilidade de utilizar o Pepe.
— Lesão?
— Sim, já contra o Casa Pia jogou limitado e agravou a lesão num tendão. Não foi possível recuperar mesmo sem treinar. A lesão vai demorar algum tempo até ele ficar ok.
— O que sentiu na homenagem dos adeptos a Pinto da Costa? O que tem a dizer agora que sabe que vai mudar o presidente?
— Outra coisa não seria de esperar: reconhecimento e gratidão dos adeptos. Foram 42 anos e um legado de grande exigência, muitas conquistas, presidente mais titulado do mundo, temos de agradecer, é inesquecível o que fez pelo clube e região. É um trabalho de um líder que ficará para a história.