Benfica Schjelderup e Tengstedt à procura de espaço
Andreas Schjelderup tinha 18 anos e era o melhor marcador do campeonato da Dinamarca quando chegou ao Benfica. A sua equipa, o Nordsjaelland, liderava, mas perdeu o campeonato e as críticas pela venda do jogador ecoaram, mais a mais porque nem todos no clube entendem porque não permaneceu Schjelderup mais seis meses naquele país, face à pouca utilização na Luz.
O Benfica investiu €9 milhões na pérola norueguesa (€5 milhões em bónus), seguida por equipas de elevado calibre, entre as quais o Liverpool, e decidiu integrar imediatamente o jogador no plantel de Roger Schmidt. Schjelderup jogou, no entanto, um punhado de minutos frente ao Marítimo, que lhe valeu ser campeão nacional, e outro punhado de minutos com o Inter, na Champions, que significaria estreia absoluta na prova.
A utilização para ganhar ritmo na Liga 2 não terá sido recebida com entusiasmo e não permitiu ganhar fôlego para entrar na guerra com João Mário, Neres, Guedes ou Aursnes, os donos das linhas.
Agora, porém, Schjelderup já não precisa de adaptação, chegou em janeiro e está adaptado ao clube e ao País e o Benfica de Schmidt terá de mostrar a partir da pré-época tudo aquilo que tem, ou não, reservado para este jogador.
Para Schjelderup e para o ponta de lança Casper Tengstedt.
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