Vítor Bruno: «Vitória clara da melhor equipa em campo»
Vítor Bruno, treinador do FC Porto, sorridente antes do início do jogo. Foto: Grafislab

Moreirense-FC Porto, 0-3 Vítor Bruno: «Vitória clara da melhor equipa em campo»

NACIONAL21.12.202423:42

Treinador dos dragões considerou o triunfo justo, num campo complicada, mas no qual a sua equipa foi superior; técnico também abordou a titularidade de Rodrigo Mora e o facto de estar na liderança à condição

Vítor Bruno, treinador do FC Porto, considerou que a sua equipa foi a justa vencedora deste encontro da 15.ª jornada da Liga, pois não permitiu oportunidades ao Moreirense, como prova mais uma partida sem sofrer golos. O técnico dos azuis e brancos promoveu Rodrigo Mora a titular, mas chamou o jovem médio à terra, apelando a mais trabalho. O timoneiro dos dragões ainda desvalorizou o facto de ter assumido a liderança da Liga à condição.

- Uma vitória num campo complicado que análise faz a este triunfo, em que também lançou Rodrigo Mora como titular?

- Uma vitória clara, da melhor equipa em campo que voltou a fazer um jogo sem sofrer golos que é uma nota de realce pela consistência que temos demonstrado ao longo do tempo. Entrámos bem, pressionantes, na procura do golo, o golo chegou, mas no primeiro tempo tivemos algumas dificuldades em encontrar os espaços no campo, mesmo assim podíamos ter feito mais um. Na segunda parte, a equipa melhorou, a controlar melhor o jogo, a utilizar bem os médios. Depois do 2-0 senti a equipa mais solta, depois mais uns lances em que podíamos ter marcado e veio o 3-0. Vitória clara, sem mácula e é seguir o nosso caminho.

- Venceu num campo em que mais ninguém o fez esta temporada e assumiu a liderança à condição. De que forma acha que este triunfo pode condicionar os rivais?

- Já jogámos várias vezes depois dos nossos rivais, por estarmos numa competição como a  Liga Europa, em que jogámos à quinta-feira. Desta vez coube-nos a nós jogar primeiro, fizemos o nosso trabalho, mas se condiciona ou não, para mim isso não vale de nada. Estamos na liderança, é verdade, mas falta os adversários jogarem.

- Referiu que a equipa sente necessidade de líderes em campo, de que forma estas vitórias vêm ajudando nas ascensão dessas lideranças?

- Líderes há dois, há o presidente e o treinador, dentro do campo é preciso nascer agluns líderes, que os jogadores sintam que ha ali uma voz que os incentiva e ajuda, sem ser o treiandor. Há laguna jogadores que vão apercebendo e são uma voz ativa. Claro que tudo isso é condicionada com os resultados. Aquilo que alicerça muito o trabalho diário são os resultados.

- Que fatores o fizeram optar pela titularidade de Rodrigo Mora?

- Não podemos ignorar aquilo que é um salto para um nível de competição muito maior. A maior alegria que um treinador pode ter é ver um jogador a evoluir, pois a este nível é necessário pensar mais rápido, resolve-se um problema e tem outro logo a seguir para resolver. O crescimento num clube grande tem de ser feito com bola e nisso ele está bem, no trabalho sem bola ainda é preciso limar algumas coisas. Na formação, uma equipa como o FC Porto passa 90 por cento do tempo a atacar e tem de aprender a não a ter. Esteve muito bem no posicionamento. Na segunda parte esteve melhor, como se viu no segundo golo, com a bola a rodar de um lado ao outro. O Mora não se pode esquecer que jogou no lugar de um jogador, que para mim no jogo anterior fez uma exibição fantástica que é o Namaso. Exibição fantástica e não jogou? Não jogou devido à ideia que queríamos para este jogo, de aproveitar melhor os espaços entre a linha defensiva e média do Moreirense.

- Atraso para a segunda parte, viu-se Diogo Costa a explicar algo ao árbitro. Sabe o que foi?

- Não sei o que é que ele esteve a explicar ao árbitro. Não estava com atenção a isso.