Rui Costa: «Naquela altura, Schmidt era quase Deus na terra para a nação benfiquista»

NACIONAL18:14

Presidente do clube da Luz relembrou motivos que presidiram à renovação com o técnico alemão; «Quem duvidava naquele momento que não iríamos ser campeões?», atirou

O dossiê Roger Schmidt continua a dar pano para mangas na Luz e foi trazido à liça na AG do Benfica da última madrugada. Na intervenção final, Rui Costa relembrou os tempos áureos de Schmidt na Luz e o contexto que presidiu à decisão que tomou em relação à renovação, que uns meses depois tanto começaria a ser criticada pelos sócios e adeptos benfiquistas.

«Em relação ao futebol, fiz uma aposta de renovação do treinador [Roger Schmidt] que tínhamos. Renovei o contrato quando tínhamos 10 pontos de avanço e jogaríamos os quartos de final da Liga dos Campeões com o Inter. Nessa semana, estávamos todos orgulhosos... Pergunto quem apostaria que o Benfica não seria campeão a nove jornadas do fim como estávamos a jogar e antes dos quartos de final, quando talvez nunca tenha havido tanta esperança de chegar à final [da Liga dos Campeões]? Quem duvidava naquele momento do trabalho que estava a ser feito e que iríamos ser campeões?», questionou Rui Costa, refrescando a memória dos mais esquecidos.

«Dificilmente se encontrará na sala quem estivesse descontente», respondeu o presidente do clube da Luz, voltando a apelar à memória: «O que acontece é que, naquele momento, não havia nem uma nem duas equipas interessadas no nosso treinador, nem uma nem duas equipas com poderio enorme para levar o nosso treinador. O que fiz, acreditando nas qualidades do treinador, e no percurso, foi renovar. Não há bolas mágicas, mas naquele momento pretendia-se não perder o treinador, que, naquele momento, era quase Deus na terra para a nação benfiquista. Essa foi a razão clara e objetiva», justificou.

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