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Liverpool-Chelsea, 2-1 'Reds' firmes no topo após duelo eletrizante

INTERNACIONAL20.10.202419:19

Salah e Curtis Jones foram decisivos para a vitória do Liverpool por 2-1. Para o Chelsea marcou Nicolas Jackson. Diogo Jota saiu lesionado aos 30'; Pedro Neto e Renato Veiga agitaram a segunda parte

Estádio: Anfield

Árbitro: John Brooks

4-2-3-1
4-2-3-1
62
66
5
4
26
38
17
11
8
18
20
1
24
4
6
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25
45
11
20
19
15
Arne Slot
Arne Slot
Enzo Maresca
Enzo Maresca

Comentário

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Golos
  • (29’)
    Mohamed Salah
    Mohamed Salah
    1 - 0
  • 1 - 1
    Nicolas Jackson(48’)
    Nicolas Jackson
  • (51’)
    Curtis Jones
    Curtis Jones
    2 - 1

O Liverpool mantém-se firme na liderança da Premier League, após vencer o Chelsea em duelo eletrizante da 8.ª jornada. Curtis Jones, autor do 2-1 aos 52’, saiu sob enorme ovação, ele que assumiu o papel de herói ao lado de Mohamed Salah, que, aos 29’, tinha marcado o 1-0, na conversão de grande penalidade (sofrida... precisamente por Jones), e protagonizou a assistência para o segundo.

Os blues deram luta, ainda chegaram à igualdade por Nicolas Jackson (48’) e, no tudo por tudo à beira do fim, quase conseguiam o 2-2 num cabeceamento de Renato Veiga, que saiu ligeiramente por cima.

Diogo Jota foi o único português titular neste encontro, mas saiu lesionado à passagem da meia hora, depois de, muito antes na partida (aos 7'), ter sido atropelado por Adarabioyo, num lance a meio-campo em que iria isolar-se e na sequência do qual se pediu cartão vermelho, mas o árbitro ficou-se pelo amarelo.

O sofrimento de Diogo Jota (foto Imago)

Do lado do Chelsea, Pedro Neto entrou no arranque da segunda parte e acabou por cotar-se como a unidade mais incisiva e perigosa do Chelsea ao logo da metade final. Destaque ainda para Renato Veiga, que foi a jogo aos 53’, logo após o 2-1, e, como mencionado, esteve perto de ser herói dos londrinos.

Para a história fica um grande jogo no mítico palco de Anfield. O Chelsea foi aquilo que se espera de uma equipa jovem: teve dinâmica, intensidade, alegria e, acima de tudo, teve mais bola do que o adversário, o que lhe permitiu controlar na sua maioria o encontro.

Do outro lado, porém, esteve um Liverpool mais experiente, mais frio, embora faíscante nos duelos, a apostar mais no contra-golpe e a ter, acima de tudo, a eficácia que os blues não tiveram - porque, em oportunidades, acabaram por somar mais, faltando-lhes acerto na mira...

Curtis Jones voou alto no duelo com o Chelsea! (imago)

E foi quando o Chelsea mais estava por cima do jogo que em dois lances o Liverpool chegou, contra a corrente, à vantagem. No primeiro, aos 25', Salah arrancou pela direita, fez uma diagonal para o meio, entrou na grande área e, pressionado por Colwill, caiu. Pediu-se penálti, mas o juiz mandou seguir.

Logo depois, aos 27', o árbitro assinalou mesmo grande penalidade, por falta de Colwill sobre Curtis Jones. Salah avançou para a marca dos 11 metros e disparou, com a bola a ir para um lado e o guardião para o outro. Estava feito o 1-0, Diogo Jota saíria logo depois, substituído por Darwin Nuñez.

'King' Moahmed Salah marcou e assistiu (foto Imago)

Ainda antes do intervalo, e apesar da maior pressão por parte do Chelsea, o lance mais marcante seria protagonizado novamente por Curtis Jones, e de novo por queda na grande área, derrubado, desta vez, pelo guarda-redes Robert Sanchez. O juiz assinalou o castigo máximo, mas chamado a ver as imagens, reverteu a decisão (mal, na nossa opinião).

O início de segunda parte, já com Pedro Neto em campo, foi eletrizante, com as duas equipas em alta velocidade na busca do golo. Que caíria para o lado do Chelsea logo aos 48', num remate de pé direito de Nicolas Jackson, servido na perfeição por Moisés Caicedo. O árbitro auxiliar ainda assinalou fora de jogo, mas o VAR validou o lance. 1-1!

A festa do Chelsea duraria, porém, pouco tempo. Porque, aos 53', Curtis Jones, que já estava a ser o grande destaque dos reds, chegaria ao golo, num lance de insistência em que contou com a preciosa assistência de Mohamed Salah. Era o delírio em Anfield.

Duelo intenso faíscante entre Liverpool e Chelsea (foto Imago)

Mas o Chelsea não atirava a toalha ao chão e lançava de imediato Renato Veiga e Enzo Fernández em campo (João Félix não saiu do banco). O jogo ficava ainda mais eletrizante, veloz e intenso, com Pedro Neto a brilhar nos blues e quase a tornar-se decisivo em dois instantes: aos 71', após grande jogada protagonizada pelo português, Cole Palmer atiraria contra um adversário; e aos 71 seria o próprio extremo contratado aos Wolves a tentar a sua sorte após arrancada na ala direita, rematando de longe, mas fraco e ligeiramente ao lado.

Renato Veiga ainda viu cartão amarelo (foto Imago)

Com tudo em aberto, o último quarto de hora teve o Chelsea instalado no último terço, mas teve também um Liverpool competente a defender e a segurar a curta e preciosa vantagem até final.

Os blues falham, assim, o objetivo de alcançarem o Arsenal no terceiro lugar, ao passo que os reds de Anfield mantêm-se isolados no topo, com mais um ponto do que o City.