«Recordo-me de como deixei a Liga de Clubes...»
Fernando Gomes, presidente da FPF, destaca influência do organismo em algumas das bandeiras da Liga Portugal
Fernando Gomes recebeu em nome da FPF, a que preside, o prémio Mérito Desportivo e, na hora de subir ao palco para agradecer, mencionou os atuais e antigos membros da sua Direção, desde 2011. E destacou a influência da federação em algumas das bandeiras da Liga de Clubes.
«Recordo-me quando deixei a Liga de Clubes, na transição para a Federação Portuguesa de Futebol, que deixámos 3,5 milhões de euros em caixa e uma centralização de uma Taça da Liga que distribuiu mais de 4 milhões de euros pelos clubes. Não quisemos deixar de acompanhar esse futebol profissional, que é um todo, e a importância de ter clubes sustentáveis. Ajudámos quando foi do totonegócio, quando no período crítico de 2014-15, em que a Liga estava numa situação deficitária, ajudámos com a introdução do VAR, subsidiando e investindo mais de 20 milhões de euros», mencionou o líder federativo, falando depois da sua equipa.
«Esta é uma equipa não só dos atuais membros da Direção, mas também daqueles que desde o início, estiveram, desde a primeira hora, a 17 de dezembro de 2011, quando tomámos posse. Por isso, um agradecimento muito especial, porque este prémio que me é atribuído é com eles partilhado. Sem esta equipa, não era possível fazer o que fizemos. Gostaria também de agradecer, de forma muito sentida, aos atletas e aos treinadores que durante estes 13 anos, ao serviço das Seleções, do ponto de vista desportivo, de futsal, futebol de praia, futebol de onze, camadas jovens e futebol feminino. Conseguimos atingir patamares de excelência durante este percurso. Foram 12, 13 anos intensos, culminados com alguns títulos. Acima de tudo, com um crescimento assinalável nas mais diversas vertentes: duas vezes campeões da Europa de futsal e Mundial, campeão da Europa de futebol de onze, Liga das Nações, campeão europeu e mundial de futebol de praia», sublinhou Fernando Gomes.
A concluir, o presidente da FPF agradeceu às associações: «Também é digno de realçar todo o apoio que tivemos dos elementos essenciais da base do nosso futebol, que são as Associações Distritais, os sócios da Federação Portuguesa de Futebol. Sem eles não teria sido possível, naturalmente, desenvolvermos tudo o que temos vindo a fazer. Também não posso deixar de reconhecer que desde a primeira hora e durante este tempo tivemos o cuidado de, para alcançar estes objetivos, trabalhar com todos. Com o futebol de base, as Associações, mas não podemos esquecer de forma alguma os clubes. São as células base do nosso futebol, e os seus dirigentes, muitos deles benévolos, que dedicam horas e horas da sua vida, da sua presença familiar. A todos eles, dirigentes e clubes, uma palavra de gratidão também. Parte deste prémio é também deles. Se ao longo destes 12 anos tivemos o cuidado de fazer o acompanhamento do desenvolvimento do futebol, e aquilo que fizemos de forma marcante no futebol feminino, com duas presenças no Europeu e uma num Mundial, também é justo dizê-lo que não esquecemos o futebol profissional.»