Prova de fogo para Petar Musa

Benfica Prova de fogo para Petar Musa

NACIONAL03.08.202321:40

Prova de fogo. A iminente saída de Gonçalo Ramos, que está em negociações adiantadas com o Paris Saint-Germain, deixa o Benfica sem o melhor goleador da equipa na época passada, mas representa enorme janela de oportunidade para Petar Musa, avançado de 25 anos que viveu na sombra do dianteiro algarvio na temporada passada. Verdade que a SADencarnada procurará nas próximas horas assegurar mais uma alternativa ofensiva, mas no imediato será o croata principal responsável por fazer esquecer os golos de Ramos. A começar, muito provavelmente, já pela Supertaça, que se joga na próxima quarta-feira.

As últimas informações dão conta que as negociações estão a entrar na fase decisiva e que Gonçalo Ramos poderá já não estar no jogo com o FCPorto. Avançará Petar Musa. Num teste de fogo para mostrar a Schmidt e aos benfiquistas que podem contar com ele.

«Acredito muito nas qualidades de Musa e sei que enquanto ele estiver no Benfica dará sempre tudo pelo clube seja em que papel for, como titular ou suplente», destacou ontem a A BOLA o agente de Musa, Milan Martinovic, sem desejar, contudo, aprofundar o tema da oportunidade que representa para Musa a iminente saída de Gonçalo Ramos: «Não me interessa muito o que poderá acontecer com Ramos, não me cabe comentar.»

A iniciar a terceira temporada em Portugal, Petar Musa conta na folha de serviço com quatro jogos contra o FCPorto, dois pelo Benfica, dois pelo Boavista. Venceu apenas um, já ao serviço das águias, nunca apontou qualquer golo aos dragões. Titular contra o FCPorto somente quando esteve no Boavista, em ambas as partidas. De águia ao peito soma 30 minutos nos dois jogos disputados, 27’ na vitória por 1-0 no Dragão, 3’ na derrota na Luz, por 1-2.

Nesta pré-temporada, em que Gonçalo Ramos esteve em destaque na equipa que Schmidt prepara para a Supertaça, Petar Musa somou 195 minutos repartidos por cinco jogos e apontou dois golos: um ao Celta, em que jogou toda a segunda parte, outro ao Feyenoord, tendo nesta partida entrado somente a 15 minutos do final.

Na temporada passada, a primeira de águia ao peito, chegou aos 11 golos. Apontados maioritariamente na qualidade de suplente utilizado: esteve em 43 jogos mas foi titular apenas em cinco. Chegou aos 1158 minutos de utilização, ou seja média de 26,9 minutos por jogo.