Man. City permite recuperação do Brentford, Chelsea evita desaire nos descontos

INTERNACIONAL14.01.202521:43

Equipa de Guardiola esteve perto de somar a quarta vitória consecutiva, mas bis de Foden não bastou; ‘Blues’ também empataram a duas bolas na receção ao Bournemouth e Fulham, de Marco Silva, perdeu no terreno do West Ham

Grande noite de futebol em Londres nesta 21.ª jornada da Premier League, com 13 golos em 3 jogos, sendo que nenhum dos favoritos conseguiu os três pontos. O Manchester City esteve muito perto de somar a quarta vitória consecutiva, para todas as competições, mas o bis de Phil Foden no terreno do Brentford não bastou (2-2).

Depois de muitos contra-ataques no primeiro tempo, o nulo só se desfez no segundo, ao minuto 66, com o inglês a abrir o marcador, graças a um ligeiro desvio num cruzamento teleguiado de Kevin De Bruyne.

Pouco mais de dez minutos depois, o melhor jogador da edição anterior da liga inglesa chegou ao segundo tento no encontro e aumentou a vantagem dos forasteiros, após uma defesa incompleta de Flekken a remate de Savinho.

No entanto, a resposta dos visitados foi imediata, com Wissa a receber uma bola de Rasmussen, sozinho na grande área, e a reduzir, tornando-se no melhor marcador da história do clube na Premier League, ultrapassando Toney, com 37 golos.

O golo da igualdade aconteceu já no tempo de compensação, num cruzamento de Lewis-Potter e cabeceamento de Norgaard.

Matheus Nunes e Bernardo Silva foram titulares e completaram os 90 minutos, enquanto Rúben Dias continua de fora, devido a uma lesão muscular sofrida precisamente há um mês.

Já o Chelsea também esteve a ganhar na receção ao Bournemouth e também acabou por empatar a duas bolas, mas, neste caso, até permitiu a reviravolta do adversário, evitando o desaire, apenas no tempo de compensação.

Num grande trabalho individual de Jackson, o atacante tirou vários adversários do caminho e assistiu Cole Palmer, que abriu o marcador, ao minuto 13, simulando um remate e atirando para o fundo das redes, logo de seguida.

No entanto, as coisas mudaram no segundo tempo. Caicedo cometeu uma grande penalidade sobre Semenyo, ao minuto 50, e Kluivert, que entrou para o lugar do lesionado Hill, no primeiro tempo, converteu a grande penalidade. 18 minutos depois, Semenyo deu a volta ao marcador, a passe de Christie, com um remate potente e complicado para Sánchez defender.

Já com João Félix e Pedro Neto em campo - Renato Veiga não saiu do banco de suplentes -, lançados por Enzo Maresca para os últimos dez minutos do encontro, os Blues conseguiram o empate, também nos descontos, graças a um livre direto de Reece James, o capitão que regressou de outra lesão.

Por fim, o Fulham, de Marco Silva, visitou o terreno do West Ham, em jogo de estreia de Graham Potter no comando técnico do seu novo clube para a liga inglesa (e em casa), e sofreu a primeira derrota em 10 jogos.

No primeiro tempo, apesar de Harry Wilson e Jiménez terem acertado na trave, os Hammers conseguiram marcar dois golos de forma consecutiva. Soler aproveitou um mau passe de Andreas Pereira e atirou para a baliza escancarada de Leno, ao minuto 31, e segundos depois Soucek finalizou um cruzamento de Wan-Bissaka.

No segundo tempo, Iwobi cruzou para o ex-avançado do Benfica, que não chegou a tocar na bola e ela foi parar ao fundo das redes, ao minuto 50. No entanto, mais um erro da equipa do técnico português, desta vez do guarda-redes, voltou a dar golo dos visitados, com Paquetá a colocar o seu nome na lista de marcadores, após recuperação de Ings. Num lance semelhante ao primeiro golo dos visitantes, Iwobi voltou a faturar, com nova simulação de Jiménez, na grande área, ao minuto 78, mas não foi suficiente para salvar um ponto.

Com estes três pontos, o West Ham ultrapassa o Tottenham e o Manchester United, de Ruben Amorim, à condição, e sobe ao 12.º lugar da Premier League, enquanto o Fulham, de Marco Silva, mantém-se no nono lugar. Brentford sobe à 10.º posição e Man. City continua no mesmo lugar (sexto), assim como o Bournemouth (sétimo) e o Chelsea (quarto).