«Confirmamos que tomámos essa decisão. Neste momento é a única coisa que temos a dizer», esclareceu assessor de Imprensa da prefeitura da polícia do distrito de Bouches-du-Rhône; clube francês diz que não foi informado oficialmente
A prefeitura da polícia do distrito de Bouches-du-Rhône, que tem a cargo a segurança de Marselha, decidiu impedir os adeptos do Benfica de entrar no Estádio Velódromo, de estar imediações do palco do jogo da segunda mão dos quartos de final da Liga Europa e até na cidade.
«Confirmamos que tomámos essa decisão. Neste momento é a única coisa que temos a dizer. Haverá mais esclarecimentos na próxima semana», respondeu a assessora de Imprensa da polícia daquele distrito, depois de questionada por A BOLA se a informação avançada, entre outros meios de comunicação, pela rádio RMC Sport e pelo jornal La Provence tinha fundamento.
A expectativa era de que cerca de 3.500 adeptos do Benfica se deslocassem ao estádio do Marselha. Mas os recentes episódios de violência, em especial em San Sebastián, onde o Benfica jogou com a Real Sociedad para a Liga dos Campeões e onde se verificaram graves incidentes que levaram à detenção e posterior libertação de três adeptos dos encarnados, conduziram, segundo o jornal La Provence, à decisão do prefeito da polícia Pierre-Edouard Colliex, que pedirá, segunda-feira, ao ministro do Interior para aplicar esta proibição.
Autoridades francesas temem graves confrontos na cidade por ocasião do jogo da segunda mão dos quartos de final, a 18 de abril; Segundo a 'RMC Sport', Benfica deverá responder na mesma moeda, proibindo a presença dos franceses na Luz
Consciente de que a ordem poderá não ser suficiente para travar a viagem de alguns adeptos, a prefeitura da polícia do distrito de Bouches-du-Rhône prepara-se para colocar em prática um dispositivo de segurança e controlo no aeroporto e principais vias rodoviárias de acesso a Marselha.
Marselha sem confirmação oficial
A imprensa francesa dá conta de que o Marselha já foi informado da decisão. Mas fonte do clube esclareceu a A BOLA que «de momento» não recebeu qualquer informação da prefeitura da polícia. «Nada de oficial», acrescenta o Marselha.