Pepa faz Lage sofrer; Caixinha e Paiva vencem

Brasil Pepa faz Lage sofrer; Caixinha e Paiva vencem

INTERNACIONAL07.08.202309:26

Botafogo e Cruzeiro iniciaram o encontro da 18.ª jornada com 20 pontos de distância e terminaram-na com os mesmos 20 pontos de distância, depois de um 0-0 em Belo Horizonte. A equipa de Bruno Lage, e outrora de Luís Castro, é líder com 44 pontos (mais 13 que o Flamengo, que foi derrotado pelo Cuiabá por 0-3), e os 24 do conjunto de Pepa não garantem nada além de um anónimo 11.º lugar. O Fogão não perde há 14 jogos, somadas todas as provas. A Raposa não vence há seis.


Do lado do Cruzeiro, a titularidade do antigo leão Matheus Pereira, ex-Al Hilal, ao lado do também ex-sportinguista Arthur Gomes, foi a nota mais relevante. De resto, seis lesionados e dois castigados na equipa de Pepa, ele próprio suspenso.


Na primeira parte, apesar de lances ameaçadores protagonizados pela Raposa, foi a lesão de Tiquinho Soares, principal jogador do campeonato, autor de 13 golos até agora, o momento que mais chamou a atenção. O ex-dragão saiu amparado, com entorse no joelho esquerdo, minutos antes do intervalo e iniciou tratamento imediato.


Após o intervalo, o Cruzeiro surgiu mais ofensivo e o Botafogo mais cauteloso, a tentar explorar os seus implacáveis contra-ataques. Mas nenhum dos rivais estava em dia sim. O jogo correu, por isso, monótono até quase ao fim, quando o guarda-redes Lucas Perri foi obrigado a duas defesas cruciais a remates de Rafael Elias, garantindo o nulo.    

Caixinha com Sorriso rasgado
Com golo de Sorriso, o RB Bragantino, de Pedro Caixinha, venceu, fora, o Coritiba e chegou aos 31 pontos, os mesmos de favoritos à conquista do Brasileirão, como Flamengo, Palmeiras ou Fluminense, após 18 jornadas.


Perante 30 mil adeptos, os jogadores de Caixinha, mesmo sem Natan, negociado para o Nápoles, não se intimidaram: em ótimo lance de Vitinho, o atacante Sorriso colocou o Massa Bruta em alegre vantagem, logo aos 18’.


Paiva acaba jejum com último
Com apenas uma vitória em 17 jogos, há oito sem vencer e somando três empates e duas derrotas nos últimos cinco encontros no Brasileirão, o Bahia tinha uma oportunidade única para voltar às vitórias, ao receber o América Mineiro, último da tabela. Aproveitou-a: ganhou 3-1.


 Renato Paiva usou Gilberto, ex-Benfica, na lateral direita e Camilo Cándido, estreante a titular, na lateral esquerda, enquanto no ataque, outro estreante de início, Rafael Ratão, compôs o trio ofensivo, ao lado de Ademir e de Everaldo. E foi este último quem marcou o primeiro golo do jogo aos 25’, após cruzamento do tal estreante Cándido. Até ao intervalo, o Tricolor dominou, mas o Coelho, mesmo com a lanterna vermelha, assustou um par de vezes.


 O susto tornou-se real aos 52’, com o golo do empate de Mastriani, imediatamente retificado, com tiro vitorioso de Cauly para os anfitriões aos 60’. O outro estreante, Ratão, aos 69’, colocou o Bahia confortável no jogo e acima da linha de descida, para onde atirou o Santos. 

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