Pai de Eriksson recorda como o filho «adormeceu» em casa
Antigo treinador do Benfica morreu esta segunda-feira vítima de cancro
A morte de Sven-Goran Eriksson continua a originar multiplas reações e a mais recente é a do próprio pai, Sven Eriksson, que, aos 95 anos, viu o filho «adormecer em casa» aos 76 anos.
«Senti que queria sair um pouco ao sol», admitiu Eriksson ao 'Expressen', no dia em que voltou a sair à rua em Torsby, na Suécia.
Apesar do momento difícil, fica também na retina a última vontade do filho que quis morrer em casa: «É difícil, é. O Svennis foi autorizado a adormecer em casa, exatamente como queria».
As homenagens têm sido muitas, mas em Torsby há uma especial, com um bolo que está a ser vendido numa confeitaria em Torsby e que tem uma fotografia do antigo treinador do Benfica. «Começámos a vendê-los durante a Svennis Cup há algumas semanas e eles têm sido muito populares», admitiu um dos funcionários à 'Expressen'.
Eriksson vai ser sepultado na igreja de Fryksände, onde prosseguem as homenagens e o último adeus no livro de condolências.
As cerimónias fúnebres serão assim mais um momento difícil para o pai: «Eu não gosto de funerais, vai ser bom quando acabar. Espero que seja um pouco mais fácil depois disso e que a dor não seja a mesma. Provavelmente vão estar muitas pessoas e eu também não gosto muito disso, mas é um sinal de quão popular Eriksson era».
Eriksson, recorde-se, morreu vítima de cancro no pâncreas. Em 42 anos de carreira, o técnico contou ainda no currículo com passagens pelo Gotemburgo, Roma, Fiorentina, Sampdoria, Lazio, Manchester City, Leicester entre outros. Foi selecionador do México, de Inglaterra e passou também pela China, e pelas Filipinas.
27 agosto 2024, 12:16
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