«Os nossos inimigos estão muito agitados»

FC Porto «Os nossos inimigos estão muito agitados»

NACIONAL21.07.202316:01

Na habitual coluna na revista Dragões, num artigo intitulado «Não saiu», Pinto da Costa volta a visar a Imprensa nacional pelas notícias «negativas e falsas» que têm visado o FC Porto no último mês e meio. Apesar da ‘guerra aberta’ com jornais e televisões, o líder do clube revela os motivos que o levam a encarar a época 2023/24 com otimismo.

Leia o artigo na integra:

«Está quase a começar uma nova temporada e eu só posso encará-la com otimismo e esperança. As minhas expetativas são positivas por três motivos: porque vencemos cinco dos últimos seis troféus nacionais; porque mantemos o essencial da estrutura, da equipa técnica e do plantel que nos conduziram a esses sucessos; porque os inimigos que temos na comunicação social e que reforçam os ataques contra nós quando sentem que constituímos uma ameaça estão muito agitados.

Foi a 4 de junho que, graças a uma exibição brilhante, derrotámos um adversário excelente na final da Taça de Portugal. Desde essa altura, na maioria dos jornais e televisões, sobretudo nos que trabalham a partir de Lisboa (ou seja, praticamente todos), as notícias sobre o FC Porto são quase sempre negativas e constantemente falsas. Diziam que precisávamos de vender os nossos melhores jogadores ao desbarato, porque se isso não acontecesse entraríamos em incumprimento do fair play financeiro. Era mentira. Diziam que o Sérgio Conceição ia sair para o Nápoles. Não saiu. Depois ia sair para o Tottenham. Não saiu. Depois ia sair para o Paris Saint-Germain. Não saiu. E não saiu, porque é um homem de grande caráter, ama o FC Porto, e tem valores muito superiores ao ‘vil metal’. Depois ia sair para clubes árabes de cujos nomes já nem me lembro. Não saiu. Depois o FC Porto não tinha dinheiro para se reforçar. Contratámos o Fran Navarro, que todos os especialistas consideram como um dos avançados mais promissores do campeonato português. Aí surgiu um novo problema: tinha sido demasiado barato. Entretanto, já não era o Sérgio Conceição que ia sair, era o Otávio. Não saiu.

No que ao FC Porto diz respeito, a maior parte do papel e do tempo gasto pela imprensa portuguesa durante o último mês e meio foi dedicada a coisa que não aconteceram. Percebo cada vez melhor por que é que esta altura do ano é conhecida como ‘silly season’. Ainda bem que as minhas decisões não são e nunca foram tomadas em função do que dizem os jornalistas e comentadores.»