Benfica-Barcelona, 4-5 Os destaques do Barcelona: Pedri na linha de sucessão real
Espanhol do meio-campo foi um farol de lucidez; Lewandowski com a frieza dum 'matador' e Raphinha fundamental
A figura do Barcelona: Pedri (7)
Numa equipa numa boa parte do jogo desarticulada dentro de campo, foi um farol de lucidez, mostrando-se como digno sucessor de nomes da realeza do meio-campo 'culé' como Xavi ou Iniesta. Deu o compasso à equipa, se bem que os músicos, muitas das vezes, não estivessem a olhar para o maestro. O passe para Koundé ao minuto 49 é daqueles para ver e rever, bem como o cruzamento para o quarto golo.
Szczesny cometeu um erro infantil no lance do segundo golo e no terceiro é dele a grande penalidade. Ainda assim, salvou a equipa com uma defesa a remate de Di María bem pertinho do final. Na ala direita, Koundé sofreu muito com Álvaro Carreras e Schjelderup e ainda falhou um golo anunciado (49’), quando, em posição privilegiada, acertou com a canela na bola. Ronald Araújo até estava a ser o mais esclarecido do setor defensivo até fazer um autogolo. Baldé sofreu um penálti e teve bons apontamentos. Gavi esteve como que desaparecido do jogo, enquanto Raphinha teve um regresso auspicioso aos relvados portugueses, pois se o seu primeiro golo é completamente fortuito o segundo é um raide daqueles que o fazem estar na seleção brasileira. Lewandowski continua a ter a frieza de um matador e esteve impecável na marcação das duas grandes penalidades. Frenkie de Jong trouxe organização ao meio-campo. Mas as cartadas mais decisivas de Hansi Flick foram a colocação em campo de Eric García, o autor do quarto golo e de Ferrán Torres, qua assinou passe magistral, a rasgar todo o campo, para o quinto de Raphinha.
As notas dos jogadores do Barcelona: Szczesny (5); Koundé (4), Ronald Araújo (5), Cubarsi (4) e Balde (6); Gavi (4), Casadó (5) e Pedri (7); Lamine Yamal (4), Lewandowski (7) e Raphinha (7); Frenkie de Jong (6), Fermín Lopéz (6), Ferrán Torres (6), Eric García (6) e Gerard Martín (—)