«O Neres, meu Deus...»

Benfica «O Neres, meu Deus...»

NACIONAL27.06.202322:00

Em entrevista a A BOLA, Helton Leite, que deixou o Benfica em janeiro para reforçar o Antalyaspor, da Turquia, elogiou o trabalho realizado pela SAD encarnada no último mercado, considerando que os reforços que chegaram tiveram papel preponderante na conquista do título.


«O Benfica acertou em cheio nas contratações que fez, foi buscar o Enzo Fernández, jogador de classe mundial, foi campeão do mundo, o Bah trouxe muita qualidade, o Grimaldo teve um nível altíssimo, o Aursnes apresentou um nível espantoso, um futebol assombroso, o Neres - meu Deus, joga muito futebol o Neres - e depois também jogadores que já estavam, como o Rafa ou João Mário, sempre muito focados. Então, não há um mérito só, foram muitas coisas. As contratações foram boas, o treinador espetacular, o clube cumpre e faz as coisas de maneira certa… e quando é assim, a matemática fica mais fácil. A maior virtude do Benfica foi a equipa jogar coletivamente num nível muito alto», começou por dizer.

«Tanto quem estava a jogar mais regularmente como quem jogava menos e quando entrava mostrava também bom rendimento, jogava pela equipa. A equipa teve muita qualidade. Todo o mundo sabia a função que tinha em campo. E víamos como o Fredrik [Aursnes] jogava a oito, a extremo a lateral e cumpria em todas as funções. O Chiquinho igual, quer fosse a seis ou a oito. Ou seja, havia jogadores que faziam várias posições e tinham sucesso no campo. Mas acontecia porque o sistema de jogo ficou também muito claro para todos desde o início e todos sabiam o que fazer nesse sistema, qual a sua função e isso deixou tudo muito fácil. Acho que esse sim foi o maior trunfo tanto a nível ofensivo como defensivo para o sucesso do Benfica», concluiu o guarda-redes brasileiro.