«Nada a fazer: França forte demais para nós»

Países Baixos «Nada a fazer: França forte demais para nós»

INTERNACIONAL24.03.202323:32

O neerlandês Ronald Koeman, treinador do Benfica em 2005/06 e que na noite desta sexta-feira se estreou pela segunda vez ao leme da seleção do seu país natal, os Países Baixos, com uma pesada goleada (0-4) às mãos da vice-campeã mundial, a França, no Estádio de Saint-Denis, em Paris, no início da caminhada da seleção ‘laranja’ no Grupo B de apuramento para o Europeu da Alemanha-2025, manifestou-se conformado com a superioridade evidenciada pelos anfitriões, e a vantagem que cedo avolumaram diante da equipa por si orientada.

«Não tivemos qualquer chance de ganhar ou discutir, sequer, o jogo. Aos 8 minutos já perdíamos por 0-2. E contra uma equipa como esta França, é preciso sermos mesmo muitíssimo bons para recuperar. Mau é o primeiro e o quarto golos deles terem resultado de erros defensivos nossos», afirmou o técnico neerlandês, na conferência de imprensa realizada no final do encontro, no estádio da capital francesa.

«Depois, claro, há a qualidade de Mbappé. Tinha alertado os meus jogadores para as suas ações, mas não lhe prestámos a atenção devida. Acabámos por mostrar muito pouco neste jogo. Nunca esperei este desenlace», confessou Koeman aos jornalistas, lembrando, todavia, a atenuante de ter sido forçado a alterar o onze que inicialmente pensava apresentar devido a uma infeção viral que lhe subtraiu um quinteto de jogadores às opções que poderia tomar.

«Este não foi o onze que eu tinha na cabeça para jogar, mas vós sabeis das razões [cinco jogadores infetados por estranho vírus]. Mas não quero arranjar desculpas para esta exibição medíocre. Deveríamos ter sido muito mais agressivos e fazer muito menos faltas», acrescentou Koeman, de 59 anos.

«Nada de positivo extraio deste jogo. Exibimos falhas graves em todos os departamentos do jogo e o adversário foi forte demais para nós. A França é uma equipa muito forte, com muita velocidade, sobretudo no ataque, e com jogadores de classe mundial em todos os setores. Nós… ainda não atingimos esse patamar», concluiu, desalentado.