Pierre van Hooijdonk não gostou dos excessos do avançado no festejo do golo diante da Hungria, pouco tempo após o adversário ter sido levado para o hospital
Os Países Baixos receberam e golearam a Hungria, por 4-0, este último sábado, mas o destaque da partida foi para o susto de Ádám Szalai, ex-futebolista e treinador-adjunto dos húngaros, que caiu de forma inconsciente no banco de suplentes e que, de seguida, foi transportado para o hospital.
Minutos após isso acontecer, Weghorst inaugurou o marcador a favor dos neerlandeses, de grande penalidade, e celebrou esse golo de forma efusiva, algo que a imprensa do seu país não viu com bons olhos. «Um pouco de alegria moderada teria sido apropriado», disse Pierre van Hooijdonk, antigo jogador do Benfica e internacional pelos Países Baixos, sendo que o seu compatriota Rafael van der Vaart concordou: «Deu-me dores de barriga.»
Notícia atualizada às 20.30 horas: Ádám Szalai, ex-jogador e atual adjunto da Hungria, sentiu-se mal e necessitou de assistência; Foi transportado para um hospital de Amesterdão para ser examinado
No entanto, o avançado do Ajax não percebeu que tinha feito algo errado, alegando que já sabia que a condição da Szalai era estável. «Nunca pensei que isto pudesse parecer desagradável… que fique claro que a vida dele é mais importante do que o meu golo. Espero não ter de explicar isso a ninguém. A marcação de um penálti é normalmente emocionante, mas acho que este foi um dos penáltis mais difíceis que já marquei. Quando se marca, é puro alívio e libertação. Por isso não me apercebi de como estava a festejar», explicou.
Virgil van Dijk, seu capitão, também defendeu o seu colega de equipa: «Não achei que a comemoração tenha sido exagerada. A Hungria tomou a decisão de continuar a jogar, portanto o jogo continua. Bem, não se pode agradar a toda a gente... foi um grande choque, claro. Vemos alguém deitado, vemos alguém a tremer. Isso é bastante assustador, mas, felizmente, chegou a um ponto em que ficou claro que ele estava estável. Tinham de decidir se queriam continuar a jogar. Penso que mostraram muita força ao fazê-lo. Tenho muito respeito por isso, mas sim, continua a ser muito assustador vê-lo. Espero que ele esteja bem e que se recupere rapidamente», finalizou.
Marco Rossi revelou a condição do seu adjunto e ex-futebolista, e explicou que a decisão de continuar a jogar foi dos jogadores